segunda-feira, 30 de abril de 2012


TIATIRA, A IGREJA TOLERANTE. (Postado pelo Pr. Altair Germano)

A Fundação da Igreja em Tiatira
Situada a sudeste de Pérgamo, num vale espaçoso, Tiatira foi marcada por uma indústria artesanal e um comércio bastante diversificado e próspero, onde estavam presentes padeiros, pintores, curtidores, oleiros, metalúrgicos e trabalhadores têxteis.[1]Este profissionais se organizavam em associações fraternais, semelhantes aos atuais sindicados. Cada associação tinha seu próprio deus, e seus membros participavam de festivais idólatras, que incluíam banquetes oferecidos aos ídolos e orgias sexuais. Não havia em Tiatira grandes templos pagãos, nem a adoração ao imperador constituía grande ameaça.[2]
Quanto a sua fundação e organização, a igreja em Tiatira pode ter sido resultado do testemunho de Lídia (At 16.14), ou alcançada pelo trabalho missionário de Paulo (At 19.10).
A Condição da Igreja em Tiatira
Na carta à igreja em Tiatira o Senhor Jesus se apresenta como aquele que tudo vê e que julga retamente (Ap 2.18).
Diferente de Éfeso, a igreja em Tiatira superou o tempo, conseguindo crescer em obras e amor. Quantidade, qualidade e motivação certa devem caminhar juntas no exercício da diaconia cristã:
Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras. (Ap 2.19)
Apesar de praticar a caridade, em Tiatira uma falsa profetiza e mestra era tolerada:
Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos. (Ap 2.20)
Seu ensino e influência promoviam a idolatria e a imoralidade sexual entre os crentes em Tiatira. O grave é que a repreensão do Senhor Jesus sinaliza que não havia uma resistência firme contra as heresias de Jezabel, antes, havia uma perigosa tolerância.
A identificação desta falsa profetiza e mestra com a Jezabel do Antigo Testamento, mulher do rei Acabe, se dá em razão da influência de ambas na proliferação da idolatria e da desobediência a Deus (1 Rs 16.31-33; 21.25; 2 Rs 9.30-37).
Lições que Aprendermos com a Igreja em Tiatira
No Novo Testamento temos a presença de profetisas e mestras atuando na igreja, pois não há acepção de pessoas por gênero, raça, condição social, etc., na concessão dos dons do Espírito (1 Co 12.7-11). Em Efésios 4.11 temos uma lista de dons, e não de cargos eclesiásticos: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Dessa forma, tais dons operam em homens e em mulheres. Em Atos 2.17 lemos que “vossas filhas profetizarão”. As filhas de Filipe, o evangelista, profetizavam (At 21.8-9). Priscila, ao lado de seu marido Áquila, foi uma grande discipuladora e ensinadora (At 18.26).
Na história da igreja, e mais especificamente das Assembleias de Deus no Brasil, temos notáveis exemplos de mulheres que com excelência realizaram a obra de Deus em através dos dons que o Espírito as concedeu. Observemos alguns exemplos, dentre tantos outros que poderíamos aqui citar:[3]
Frida Vingren. O trabalho desenvolvido por esta mulher ao lado do esposo Gunnar Vingren envolvia atividades evangelísticas, trabalho social, direção de grupos de oração e visitadoras, direção da Escola Dominical, tocava e cantava hinos e substituía o marido na direção dos cultos quando este se ausentava em visita ao campo ou por causa das enfermidades.[4]
Emília Costa. Separada por Gunnar vingren para servir como diaconisa em 1925, na Assembleia de Deus em São Cristóvão, Emília Costa foi bastante atuante na evangelização e realização de cultos nas cadeias da cidade. É a única mulher brasileira que aparece na foto oficial da Convenção Geral das Assembleias de Deus de 1933.[5]
Florência Silva Pereira. O grande trabalho desenvolvido por esta mulher de Deus envolveu a direção e o pastoreio da Assembleia de Deus em Alagoinhas - BA, em 1943, onde construiu um templo. Em 1950, ao chegar a Sergipe, foi enviada pelo pastor Euclides Arlindo para dirigir o campo da Assembleia de Deus em Carmópolis (já tive a oportunidade de pregar nesta cidade), à frente do qual abriu igrejas nos municípios de Maroim, Rosário, Laranjeiras e Santa Rosa de Lima. Quando teve que deixar o trabalho, já havia dois templos, um salão e algumas casas alugadas pela destemida obreira do Senhor.[6]
Infelizmente, nas Assembleias de Deus no Brasil, assim como em outras igrejas, o trabalho da mulher não foi marcado apenas por grandes realizações. Há também exemplos negativos. Da mesma forma que a Jezabel do Antigo Testamento, e da Jezabel do Novo Testamento, há profetisas, mestras e esposas de líderes, que em vez de ajudar, acabam atrapalhando e comprometendo a saúde da igreja e o ministério do seu marido. Jezabel aponta para aquela esposa de líder que manda e desmanda, e cujo marido não tem força para conte-la. No reino onde Jezabel atua, as principais decisões são tomadas por ela. É ela que decide quem vive ou morre, quem fica ou sai, para quem serão distribuídos os cargos, qual programa de governo a ser seguido, a programação dos cultos, os hinos a serem cantados e quem será o pregador da noite ou o preletor do congresso.
Jezabel é também aquela profetiza a quem alguns líderes imaturos recorrem quando precisam tomar alguma decisão na igreja. Jezabel é ainda aquela profetiza e mestra que na base da pseuda revelação profética tentar intimidar os crentes, e dissemina falsos ensinos, que não se sustentam à luz de uma hermenêutica e exegese sadia, e da iluminação do Espírito.
O trabalho da mulher na igreja deve ser valorizado na medida em que se fundamenta na Palavra. Na mesma proporção e medida, nenhuma ação ou ensino que possa distorcer a sã doutrina, e perverter a conduta dos crentes devem ser tolerados. O ensino e a influência maligna de Jezabel trazem juízo para ela e para os seus seguidores, sempre que a longanimidade de Deus é desprezada(Ap 2.21-23).
Assim como na igreja em Tiatira, fica também para nós a advertência e a promessa do Filho de Deus:
Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós; tão-somente conservai o que tendes, até que eu venhaAo vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro; assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Ap 2.24-29)


[1] KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 184
[2] LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 129
[3] ARAÚJO, Isael. 100 mulheres que fizeram a história das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
[4] Ibid., p. 39.
[5] Ibid., p. 79.
[6] Ibid., p. 155 e 156

domingo, 29 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DAS EBD'S DA ÁREA DA PRAIA, EM MAIO:
20/05: Pau Amarelo II
27/05: Conceição III
Vai ser uma benção! Vamos???! ♥


E em Maio, eles estão de Parabéns!!!

02/05: Laurinete Lira (Professora de Pau Amarelo I)
06/05: Tercio Dias (Vice-Dirigente de Indaiá)
07/05: Rogerio Silva (Professor de Rosa III)
14/05: Marli Marina (Professora de Rosa I)

sábado, 28 de abril de 2012


MATERNAL-Lição 05: Jesus cura o dodói de Bartimeu.

Texto Bíblico: Marcos 10:46-52
46 Depois chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu.
47 Este, quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!
48 E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim.
49 Parou, pois, Jesus e disse: Chamai-o. E chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama.
50 Nisto, lançando de si a sua capa, de um salto se levantou e foi ter com Jesus.
51 Perguntou-lhe o cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja.
52 Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho.
Objetivo: Que a criança aprenda a buscar a cura em Jesus, quando ela ou um familiar estivar doente.
Versículo para memorizar:
Palavra chave:
Lembrancinhas:
I - De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam a buscar a cura em Jesus.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “CURA”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Jesus ainda cura qualquer dodói”.
II - Para refletir
• “A expressão ‘Filho de Davi’ era uma forma popular de alguém se dirigir a Jesus como Messias, porque era sabido que este seria um descendente do rei Davi (Is 9.6). O fato de Bartimeu ter chamado Jesus de ‘Filho de Davi’ demonstra que reconheceu a Jesus como o Messias. Por crer nisso, Bartimeu foi curado de sua cegueira”Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “é importante que pais e professores estimulem a convivência das crianças do maternal com amigos e irmãos. A amizade proporciona um terreno fértil para o desenvolvimento emocional da criança, que nesta fase aprenderá a se comunicar com clareza, a trocar informações e a esclarecer mal entendidos. Aprende a ceder a vez para falar e brincar, a compartilhar objetos e experiências, e a aceitar regras para suas brincadeiras” (Elaine Cruz).
III - Atividade Manual
“Numa folha de ofício, desenhe o tronco e os galhos de uma árvore, sem as folhas. Faça uma cópia para cada criança. Distribua cola e folhas de plantas para que as crianças colem na árvore, formando a copa. Diga que é a árvore sob a qual sentava-se Bartimeu. Conversem sobre a tristeza de Bartimeu por não poder ver as coisas. Finalize: Ainda bem que Jesus curou Bartimeu! Ainda bem que Jesus pode nos curar também! Jesus pode curar você ou qualquer pessoa da sua família” (Marta Doreto).
Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 68.
Caso sobre algum tempo para mais uma atividade, sugira que as crianças encenem a história bíblica.
esse domingo (dia 18/03/12) estivemos ensinando sobre o milagre onde o Senhor Jesus cura o cego Bartimeu (Mateus 20.29-34; Marcos 10.46-52 e Lucas 18.35-43).
Para essa aula confeccionei os dois personagens bíblicos principais da história em e.v.a: Jesus e o cego Bartimeu.
Nessa primeira foto Bartimeu cego necessitando do milagre na sua vida.
Já nessa 2ª foto, o Bartimeu com sua visão restaurada pelo Senhor. Através de um mecanismo na parte traseira do personagem Bíblico os novos olhos aparecem.
"E Jesus lhe disse: Vai a tua fé te salvou.
E logo viu, e seguiu Jesus pelo caminho."
Marcos 10.52
Cada personagem tem 68 cm de altura.
RECURSOS BÍBLICOS DIDÁTICOS
UM TOQUE COLORIDO E CRIATIVO PARA O MINISTÉRIO INFANTIL


Jardim de Infância-Lição 05: Os trabalhadores da Casa de Deus
Texto bíblico:Êxodo 28:2;1Crônicas 24.3-19
Objetivo da lição: Devemos servir a Deus com dedicação.
Visuais : levita
Sacerdote
Versículo visualizado:
Palavra do dia:
Lembrancinhas:
O serviço na casa de Deus é um ensinamento muito importante, a criança tem que saber que ela faz parte da igreja(corpo de Cristo) ainda criança e que ela pode servir a Deus agora de diversas formas: Cultuando, louvando, orando, falando de Jesus, testemunhando, ofertando.
Existem serviços que somente poderão fazer quando crescerem , mas podem servir agora como crianças, basta que dêem lugar para o Espírito Santo de Deus usá-las, pois Deus usou crianças nos templos bíblicos e pode usar nossas crianças nos dias de hoje.
I - De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que devemos servir a Deus com dedicação.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “TRABALHADOR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Deus escolheu vocês para serem da sua Casa.”
II - Para refletir
Separação e comunhão
• “Deus estava ensinando ao seu povo como adorá-Lo. Assim, Ele precisava de ministros que supervisionassem as tarefas do Tabernáculo e ajudassem as pessoas a manter seu relacionamento com Deus. Estes homens eram chamados de sacerdotes e levitas e tinham de pertencer à tribo de Levi.
O sacerdote não apenas pertencia à tribo de Levi como também era descendente de Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel. Com mais responsabilidades que os levitas, os sacerdotes realizavam os sacrifícios diários, mantinham o Tabernáculo e aconselhavam as pessoas a seguir a Deus. Eram representantes do povo diante de Deus e precisavam fazer jus ao seu cargo”.
• Professor, as crianças do jardim precisam ver o amor incondicional de Deus exemplificado por líderes, professores e pais que denotem cuidado e incentivo. Um ambiente de amor e aceitação estabelece o clima para o ensino”
III - Regras Práticas para os Professores
Professor, observe as metas e objetivos da classe de Jardim
Deus
1. Ele é forte e confiável.
2. Ele é santo.
3. Ele é o Pai que perdoa.
4. Eu posso orar a Ele.
5. Ele cuida de mim.
Jesus
1. Ele é Deus, Jesus e Cristo — a mesma Pessoa.
2. Ele é o Salvador pessoal.
3. Ele é o exemplo das crianças.
4. Devo confiar nEle nos assuntos diários da vida.
Nossa Igreja
1. É uma família na qual tenho responsabilidades.
2. Tem padrões que quero aprender.
3. Tem rituais que deve entender.
Minha Vida
1. Buscando a ajuda de Deus para a solução dos meus problemas.
2. Interpretando a vida em termos da vontade e da Palavra de Deus.
3. Uma atitude de tristeza pelo pecado.
Ao Professor (a)
Os subsídios postados no site, não tem como objetivo substituir os da revista, mas é apenas mais uma opção para o professor usar como complemento da sua aula.
Porem nos últimos anos temos observado que o nível teológico das lições tem diminuído, o ensino claro das Escrituras tem sido substituído por atividades/dinâmicas que podem sim ajudar na assimilação do aprendizado, porem não substitui a eficácia da Palavra.
Um erro grave, que alguns pais e conseqüentemente professores tem cometido é subestimar a compreensão dos pequeninos, não os considerando aptos para receber claramente o ensino das
Escrituras, é evidente que se faz necessário uma adaptação na forma de falar, de explicar a passagem bíblica, mas não pode ser deixada de lado.
A própria Psicologia afirma que as crianças são como massinhas prontas para serem modeladas, é nesta fase que eles adquirem as primeiras percepções do mundo e da vida, portanto ensine de tal modo que eles venham a compreender que Jesus, Deus são reais e não uma mera historinha, como alguns já conhecem.
A Palavra é ... Trabalhador
Trabalhador é um termo amplo que inclui todo aquele que vive do seu trabalho - isto inclui o escravo, o artesão e o proletário. Na atualidade, o trabalhador é considerado legalmente (formalmente) como todo aquele realiza tarefas baseadas em contratos, com salário acordado e direitos previstos em lei.
Esta seria a concepção comum de trabalhador, mas quando falamos a respeito da Bíblia, e em seqüência a lição anterior temos uma concepção mais abrangente. O trabalhador da casa de Deus, não o faz por salário, mas por voluntariedade.
Isto em nada impede que conforme as administrações eclesiásticas, alguns são remunerados, especialmente o que trabalham de forma integral; Contudo os trabalhadores da casa de Deus trazem para si a condição voluntaria de servos de Deus.
Aprendendo a Bíblia
No tópico anterior, vimos que os trabalhadores da casa de Deus se diferenciam dos trabalhadores comuns, que o fazem por uma recompensa financeira, logo trabalhar ou servir a Deus é algo gratificante e ao mesmo tempo algo de grande privilegio.
Instrua as crianças neste versículo:
Porque todo sumo sacerdote tomado dentre os homens é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados.
Ora, ninguém toma para si esta honra, senão quando é chamado por Deus, como o foi Arão. (Hb 5.4,6)
Estes dois versículos demonstram claramente a função dos trabalhadores da casa de Deus, bem como a aceitação de Deus mediante a sua vontade, pois Deus chama dentre o seu povo homens e mulheres para servir na sua obra, isto se constitui numa grande honra, servir ao Rei.
De forma socrática leve seus alunos a pensarem:
· Que trabalho gostariam de fazer na casa de Deus , quando forem adultos
· Seus pais realizam algum trabalho na sua igreja
· Eles sabem quem são os trabalhadores da sua igreja
Obs: Forma socrática, é um termo que vem do filosofo grego Sócrates, que usava o sistema de perguntas e respostas, para que seus ouvintes pudessem se induzidos a raciocinar as questões propostas.
Historia Bíblica
Estamos já na quinta lição deste trimestre a qual tem como tema; Eu gosto da igreja, o que nos faz voltar ao passado aos primórdios da casa de Deus a igreja a qual as crianças conhecem, nisto estamos estudando o Antigo Testamento, para assim entendermos melhor o novo.
Este mesmo processo se faz necessário quanto aos trabalhadores da casa de Deus, de uma forma resumida, temos de descrever como era no Antigo Testamento e atualizarmos para o nossos dias, deste modo podemos descrever:
· O povo de Deus era constituído por 12 tribos
· Deus institui a adoração ao seu nome ordenando a construção do tabernáculo
· Deus escolheu dentre as 12, uma para que lhe prestasse serviço
· A tribo de Levi, assim os levitas realizavam o trabalho:
- Montar e desmontar o tabernaculo
- transportar o tabernaculo
- oferecer os sacrifícios, interceder pelo povo, louvar a Deus
· Quando Israel se firmou como uma nação, o rei Salomão construiu um Templo
· Muitos trabalhadores foram ordenados
· Nos dias atuais, os trabalhadores da casa de Deus tem muitas funções na obra
- funções materiais (porteiros, zeladores, serventes)
- funções espirituais (pastores, intercedores, profetas, professores)
Toda esta listagem pode ser acrescida conforme suas próprias experiência e conhecimentos , o importante é que as crianças possam entender, que o assunto tratado na lição esta bem próximo a eles, e não se esqueça que dizer que você mesmo é um desses trabalhadores.
Conclusão
Por fim conclua a sua aula, falando as crianças o quanto é recompensador trabalhar para Deus; Tome por base estes versículos.
Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos.
Respondeu Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no mundo vindouro a vida eterna. (Mc 10.28-30)
O apostolo Pedro questionou sobre ter deixado a sua vida , os seus afazeres para seguir, para trabalhar para o Senhor, Pedro era pescador, e Jesus os fez pescadores de homens.
Fixando a aprendizagem
Imprima o desenho abaixo para os pequenos colorir.


PRIMÁRIOS-Lição 05: Jesus, o amigo dos sábios.
Texto Bíblico: João 3:1-16
1 Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.
2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto?
10 Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas?
11 Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho!
12 Se vos falei de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais?
13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem.
14 E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
15 para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Objetivo: Explicar a mudança ocorrida na vida da pessoa que aceita Jesus como Salvador.
Versículo para Memorizar:
Frase do dia:
Lembrancinhas:

Frase do dia...
JESUS MUDOU A MINHA VIDA
Explique aos pequenos que mudar de vida, é chamada de conversão. Que esse mudar de vida ou conversão é que uma pessoa que fala mentiras, brigas com outras pessoas, rouba, e faz outras coisas que desagradam a Deus. Quando aceita a Jesus como seu Salvador, há uma mudança em seus hábitos e palavras, e assim vemos nesta pessoa uma conversão
Memória em Ação
“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;”(2 Co 5.18 – ARC)
Na revista está na versão NTLH, mas achei por bem colocar na ARC (Almeida Revista e Corrigida) para termos a noção exata do grande amor de Deus para com a humanidade.
Desejo colocar ao prezado (a) a palavra reconciliação como inserida no direito penal.
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua portuguesa:
Reconciliação em um processo penal quer dizer, conciliação recíproca entre o autor e o acusado de crime de calúnia ou injúria, tendo como conseqüência o arquivamento do processo
Trazendo para o Plano da Salvação, Jesus Cristo, se colocou entre nós (o acusado de todos os tipos de pecado) e Deus, e através de Seu Sangue derramado na cruz, todo o processo de condenação que nos era contrario, foi arquivado e somos perdoados, e reconciliados com Deus.
Explorando a Bíblia
Nicodemos, era membro do conselho judaico, vira Jesus purificar o templo e curar as pessoas. Pensou consigo “Este homem é diferente, preciso falar com ele”
Certo dia ele foi procurar a Jesus a altas horas da noite e reconhece Jesus como Alguém que viera de Deus. Jesus lhe diz claramente que ninguém entrará no reino de Deus a menos que nasça de novo. Isto deixa Nicodemos confuso. Jesus explica que as coisas espirituais nascem do Espírito, então salienta aquilo que nos faz desejar ouvir a voz do Espírito Santo - que Deus ama muito a todas as pessoas que enviou Seu único Filho para morrer por nós e para nos assegurar a vida eterna.
Nicodemos evidentemente não compreendeu o processo do renascimento espiritual. Humanamente falando, o novo nascimento físico é impossível. Mas é o trabalho do Espírito Santo nos procurar, insistir conosco, soprando como o vento por onde passa, exaltando a Jesus e partilhando a mensagem do imenso amor de Deus, dando-nos um novo nascimento espiritual com a promessa de vida eterna. Esse presente é nosso dado gratuitamente por um amoroso Deus.
Nicodemos ficou muito admirado, as lições saídas dos lábios do Salvador o haviam impressionado grandemente, e desejara conhecer mais acerca dessas maravilhosas verdades. Milhares existem, hoje em dia, que necessitam da mesma verdade ensinada a Nicodemos. Confiam em sua obediência à lei de Deus para se recomendarem a Seu favor. Quando são solicitados a olhar a Jesus, e a crer que Ele os salva apenas pela Sua graça.
As pessoas nascem de novo mudando interiormente, mudam a vida e a mente. Deus envia Seu Espírito, Espírito Santo, para trabalhar na mente da pessoa.
Nós podemos sentir o Espírito Santo, mas não podemos vê-lo. Podemos ver os resultados, as ações nas vidas que deixam Deus habitar em seu ser.
A pessoa quando transformada pelo Espírito Santo demonstrará amor e bondade, não é mal-humorada nem invejosa; ela é feliz, alegre.
Deixem Jesus habitar em seu coração para ser feliz e alegre. (pergunte se alguém presente ainda não aceitou a Jesus e faça o apelo).
Oficina criativa
Reproduza o desenho abaixo para os pequenos colorir.


Juniores-Lição 5- Josafá, o herói que venceu louvando

1-Estudando o tema. Louvor

É possível vencer nossos problemas louvando? Sim! Porque se louvarmos a Deus o dono e autor da vitória, seremos mais que vencedores. “Em todas essas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." Romanos 8.37
Às vezes é necessário inicialmente orar e então empreender todo o esforço humano natural. Mas existem outros tipos de vitórias espirituais, uma delas é o louvor.
Através deste personagem bíblico Josafá, aprenderemos que é possível ter a vitória sem precisar lutar, é só louvar a Deus. A vitória que o rei Josafá teve sobre os moabitas é um exemplo de vitória espiritual através do louvor. Depois de consultar a vontade de Deus sobre esta questão, Josafá teve sua resposta: “ Não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco” (17). O rei se prostrou com o rosto em terra (18) com todo o Israel e agradeceu, enquanto os levitas se levantaram para louvar ao Senhor em voz alta.
Queridos juniores aprendam a consultar a Deus para saber, quais decisões tomar frente às lutas que aparecerem. Louve ao Senhor que nos amou e deu seu único Filho para morrer por nós porque éramos pecadores e sem esperança de vida eterna.
Quem foi Josafá? Josafá – 870 – 848 a. C. parece ter sido co-regente com seu pai por aproximadamente três anos,, 873 – 870 a. C. (1 Rs 22.41-50). Há mais detalhes os livros das Crônicas do que em Reis. Ele é o primeiro rei avivalista-reformador a trazer verdadeiros resultados. Obviamente construiu sobre o antigo alicerce que fora preparado por seu pai, Asa.
a) O caráter de seu reino. A prosperidade foi maior sob o governo de Josafá do que sob o do seu pai, e foi dito que ele andou nos primeiros caminhos de Davi.
b) O ensino regular da lei. Josafá enviou seus príncipes para ajudar a organizar o povo; assim, os levitas poderiam dar-lhes instruções completas através da lei. Enviou seus príncipes pode ser lido como: "Ele expediu os seus príncipes", ou, "Ele comissionou os seus príncipes”. Nenhum avivamento é possível sem que se honre a Palavra de Deus. Este foi um estudo sistemático da mensagem, da parte do Antigo Testamento que é chamada de Pentateuco, composta pelos cinco livros de Moisés (Ne 8.7). Cada levita tinha a sua própria cópia, e indica que elas podem ter sido raras. Este foi o início da educação religiosa fora de casa e do Templo. É o único registro deste tipo de missão (2 Rs 23.2 e Ne 8.3-18, onde a lei também foi ensinada, embora sob circunstâncias diferentes).
Existem verdades espirituais importantes nos versículos 1-10.
(1) Um homem seguiu as pegadas de um bom pai, 1-3;
(2) A fé religiosa foi decididamente mantida apesar da oposição, 3,4;
(3) A prosperidade seguiu a fidelidade, 5
(4) Às vezes, um homem deve destruir algo para que então possa reconstruir, 6;
(5) Um homem devoto deve comparti¬lhar a sua fé, 7-10.
c. A grandiosidade e o poder de Josafá. Existiu um tempo de relativa paz com todas as nações, até mesmo com a Filístia e a Arábia (10,11). Josafá construiu fortalezas (12, castelos) e cidades de munições (ou cidades-armazéns). Ele teve um exército de 1.160.000 homens (14-18), e é comparado com o meio milhão de homens de Judá no exército de Davi (2 Samuel 24.9). Muitos consideram este número elevado demais, e pensam que houve algum erro por parte dos copistas. O sistema hebreu de escrita de números dificultou muito o processo de cópia.
d. A sua aliança com Acabe.
(1) Jeorão se casou com Atalia. A respeito do relacionamento entre Josafá e Acabe o livro de Crônicas traz a informação que o rei de Judá aparentou-se com o de Israel (por laços de casamento); ambos comeram juntos e fizeram uma expedição a Ramote Gileade. Os relatos de Reis explicitam que Atalia, filha de Acabe e Jezabel, foi dada em casamento a Jeorão, o herdeiro de Josafá Certamente o objetivo era bom - tentar unir os reinos. Fizeram o correto, porém da maneira errada. Os fins não justificam os meios. Os nossos métodos devem ser condizentes com nossos objetivos.
(2) Os profetas de Acabe prometem vitória. Os quatrocentos profetas de Acabe deram-lhe a resposta que ele queria. Mas um deles, Micaías, filho de Inlá, odiado por Acabe por suas profecias pessimistas, que só previam o pior, ainda seria chamado. Todos os demais profetas haviam assegurado a Zedequias que os aliados feririam Ramote-Gileade como que com chifres de ferro (1 Rs 22.4-39). Cuidado com os falsos profetas. Um homem sempre pode encontrar alguém, ou até mesmo a maioria do povo, a encorajar ao erro. Estavam assentados na praça (9) significa uma área aberta usada para eles joeirarem os grãos perto do portão de Samaria.
(3) A profecia de Micaías. Acabe não estava enganado quanto àquilo que Micaías diria. A aliança foi reprovada, bem como o fato e a forma pela qual foi selada através de um casamento. A última parte do versículo 14 deve ser entendida como uma ironia. Moffatt entende as palavras de Micaías da seguinte forma: "Ó, subi, e sede bem-sucedidos; e eles serão entregues nas vossas mãos!".
Que desgraça é querer dar crédito a profetas que têm um espírito de mentira! Apesar da repreensão, seguida de agressão física do falso profeta Zedequias (23), Micaías posicionou-se como, um fiel porta-voz de Deus. Até mesmo o seu aprisionamento, e a sua alimentação restrita a pão e água foram insuficientes, para fazer com que este homem de Deus se tornasse transigente (25-27).
Nos versículos de 6-13, temos "o retrato de um profeta". Micaías, filho de Inlá era:
Desejado pelos justos, 6; (2) Odiado pelos ímpios, 7; (3) Contraditado pelos falsos, 9-11; (4) Tentado pelo tempo de serviço, 12; (5) Um homem que falava a verdadeira Palavra de Deus, 13. (4) A derrota e a morte de Acabe. Na batalha, Josafá clamou ao Senhor e pediu perdão; Deus ouviu a sua súplica e o libertou (31). Aqui, podemos ver o poder de Jeová em ação através dos meios naturais: "O Senhor o ajudou e ... os desviou dele. Porque sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de “Israel, deixaram de segui-lo”.
Apesar de seu disfarce, Acabe foi morto. A frase, ...Vira a mão (33) pode ser lida como, "Dê a volta", ou simplesmente "Vire-se".
e. A aliança com Acabe é reprovada. Josafá foi repreendido por Jeú, o filho de Hanani, devido à sua aliança ímpia com Acabe. Mas, apesar deste terrível ato, que teria futuras repercussões na história de Judá, ele foi capaz de manter um contínuo avivamento por toda a terra. Jeú expressa a razão disto: Preparaste o coração, para buscar a Deus (3). O cronista reconheceu que a aliança com Acabe foi um erro da "cabeça", e não do coração. Mas, as consequências que se seguiram não poderiam ser refreadas (21,22). Este ato isolado foi danoso para o reavivamento promovido por Josafá, e superou os benefícios trazidos pelos longos anos de sua reforma.
f. A administração da lei (1) As reformas que se seguiram na adoração e na lei. Josafá designou juízes subordinados com a finalidade de manter e administrar a causa de Deus em relação a todos aqueles que ele havia chamado a servir ao Senhor, desde Berseba até Efraim (cf. Dt 16.18-20). Não julgais da parte do homem, senão da parte do Senhor (6) é uma lembrança contínua da origem de toda a justiça, e dos padrões sobre os quais todo o juízo está baseado. A expressão acepção de pessoas (7) deve ser entendida como "parcialidade", e a aceitação de presentes refere-se a suborno.
(2) Mais reformas. Os levitas também receberam tarefas no processo de aplicação da lei de Deus, que eles deveriam administrar com coração inteiro (9). Eles deveriam ouvir os casos mais difíceis da periferia da cidade. Amarias era o chefe da corte para assuntos religiosos, e Zebadias estava sobre todo negócio do rei (11, a administração civil). Uma divisão bem clara entre a Igreja e o Estado, mas ambas administradas sob o temor a Deus! A justiça geralmente requer coragem, mas, em todos os relacionamentos da vida, o homem deve sempre se lembrar que o Senhor será com os bons (11).
g. A invasão dos moabitas. Os moabitas e os amonitas começaram a se levantar contra Judá desde os dias de Davi (2 Sm 8.2; 12.26-30). Ao invés de amonitas (1) a Septuaginta traz o termo Meunim (ou meunitas), um povo do monte Seir (Jz 10.12). A invasão veio do leste ou do sudoeste. Dalém do mar (2) é uma referência ao mar Morto. Josafá conclamou o povo à oração e ao jejum em todo o território de Judá, a fim de buscar a ajuda e a direção de Deus.
h. A oração de Josafá (1)A oração (20.5-13). Em momentos de crise, a oração é uma fonte de força capaz de nos fazer recordar experiências prévias em que fomos ajudados por Deus. O rei invocou o Deus de seus pais, e relembrou libertações ocorridas no passado, diante do pátio novo (5). Este seria o pátio externo, provavelmente renovado ou reconstruído desde os dias de Salomão. Sob a sombra do Templo, Josafá se lembrou e citou a oração de seu tataravô, na ocasião em que o local santificado havia sido dedicado (6.28-31). O rei e seu povo se depararam com o tipo de dilema que todos nós enfrentamos mais de uma vez na vida: e não sabemos nós o que faremos (12). Mas ele, também tinha o recurso para a solução do problema. Este meio está à disposição de todo o verdadeiro servo de Deus: Os nossos olhos estão postos em ti. Seguindo uma liderança temente e obediente ao Senhor, as esposas (e também as crianças) permaneceram perante o Senhor com os seus maridos e com o seu rei. (2) A resposta de Deus (20.14-19). Quando o povo de Deus ora com sinceridade, Deus responde. Jaaziel (14), de notada linhagem, era o porta-voz do Senhor. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus (15). Ziz (16) era a passagem para o norte, a partir de En-Gedi, e que levava a Jerusalém (veja o mapa). Às vezes é necessário inicialmente orar e então empreender todo o esforço humano natural. Mas existem outros tipos de vitórias espirituais. E esta era uma delas. Não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco (17). O rei se prostrou com o rosto em terra (18) com todo o Israel e agradeceu, enquanto os levitas se levantaram para louvar ao Senhor em voz alta. “A batalha é do Senhor"; este foi um pensamento encorajador apresentado ao rei Josafá nos versículos 14-20. (1) O povo de Deus estava diante de um adversário poderoso, 15; (2) Eles enfrentariam o inimigo sem medo ou espanto, 15; (3) Foi prometida a libertação pela mão de Deus, e não por qualquer outro meio, 17; (4) A recompensa da fé é a segurança e o sucesso, 20.
i. A libertação (1) A aniquilação do inimigo. Esta foi uma guerra santa. Ao invés da arca, os levitas lideraram o exército e cantavam a beleza da santidade e o imutável amor do seu Deus. Como o Senhor havia prometido Judá não precisou lutar. Uma disputa interna surgiu entre os soldados que os atacariam, e estes lutaram uns contra os outros. Nem sequer um dos inimigos escapou! (2) Os despojos e o retorno triunfante (20.25-30). Os soldados de Judá despojaram os corpos mortos de seus inimigos durante três dias, e recolheram mais jóias do que podiam carregar. O jubiloso retorna a Jerusalém, com voz alta e tocando os seus instrumentos, foi uma ocasião alegre para toda a terra de Judá. Outras nações, ao ouvirem falar da ajuda que Deus dera a este povo, deixaram o pequeno país em paz.
j. Resumo (1) O trabalho de Josafá. O reinado deste homem de Deus durou vinte e cinco anos, nos quais ele agradou ao Senhor, e teve um avivamento maior do que o de seu pai. No entanto, ainda existiam alguns altos (33) - uma indicação de uma idolatria remanescente em Judá. As obras de Josafá foram registradas nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro da história dos reis de Israel (34; cf. 19.2; 1 Rs 16.1,7). (2) A sua aliança marítima com Acazias (20.35-37). Esta é a segunda censura ao rei, expressa por um profeta (cr. 19.2,3). Eliézer repreendeu Josafá por uma aliança com Acazias, rei de Israel. Os dois construíram embarcações em Eziom-Geber para irem a Társis ou, como alguns sugeriam, em Társis para irem a Ofir no leste da África. Mas a frota foi destruída. Este relato parece ter sido escrito após o reinado de Josafá. Sua morte e sepultamento estão descritos em 21.1. Assim se fecha o primeiro ciclo da história de Judá. Trecho extraído de:Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, v. 2, p. 458-462.
2-Página do álbum dos Heróis da Bíblia:
Exercite com seus juniores o louvor, em todos os momentos.
4-Ensinando os juniores a louvar:
A Bíblia nos ensina e nos manda cantar louvores Sl 33.2 -3; 92.1.
A Bíblia fala em vários lugares sobre cantar, louvar e adorar ao Senhor, porém há um trecho em especial onde aparecem crianças louvando a Jesus. Em Mateus 21:15 encontramos Jesus no templo e crianças gritando: “Hosana ao Filho de Davi!” Quando questionado pelos sacerdotes e escribas, Jesus cita o Salmo 8:1 e 2 e nos premia com uma das declarações mais lindas da Bíblia: “Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor.” Isto nos dá a entender de que é possível a criança, mesmo pequenina, louvar e adorar ao Senhor. Perceba a alegria das crianças em louvarem a Jesus, elas estavam gritando de tão animadas. Perceba também a verdade proferida por elas, verdade que muitos adultos ainda não tinham compreendido
Pela Palavra sabe-se que o louvor deve alcançar lugar em todas as faixas etárias. A música funciona como um ótimo recurso didático, mas é preciso seguir alguns critérios para usá-lo de maneira correta:
Ore na escolha dos cânticos;
Escolha os cânticos com antecedência;
Os cânticos devem ter uma real mensagem bíblica;
A letra do cântico deve ser clara e fácil de acordo com cada faixa etária
Os cânticos na aula.
Em primeiro lugar, vamos definir de que cânticos nós estamos falando. Os cânticos usados durante a aula são diferentes das músicas que usamos para um coral infantil ou outras apresentações musicais. Eles devem ter algumas características as quais relaciono a seguir:
a) Melodia simples.
Uma linha melódica simples e fácil de aprender, que não exija muito esforço para se cantar. Sem saltos demasiados e em tons adequados às crianças. Que seja agradável o suficiente para que a criança tenha vontade de cantar.
b) Relativamente curtos.
Canções muito compridas se tornam cansativas. Conforme a idade das crianças varia o tamanho do cântico. Para as crianças menores ensine cânticos menores e crianças maiores, ensine cânticos maiores.
c) Fáceis de decorar.
Os melhores cânticos para uma aula são aqueles fáceis de aprender. Se ensinados na classe, a criança, ao chegar em casa, consegue cantar para a família, pelo menos o estribilho.

a) Mensagem bíblica e clara. A letra do cântico deve conter verdades bíblicas. Não deve ter elementos duvidosos ou que não podem ser provados pela Palavra de Deus. A letra também deve ser clara o suficiente para que a criança compreenda o que está cantando.

Pré-Adolescentes-Lição 05-Nenhuma parábola é capaz de descrever...
Nenhuma parábola é capaz de descrever completamente o reino de Deus em todos os seus aspectos; sendo assim, Jesus contou diversas parábolas. Por meio desta, Jesus explicou que o seu reino teria um início humilde. Na verdade, ele se iniciou com Jesus sozinho, e, depois da sua ascensão, foi deixado aos cuidados de doze apóstolos e apenas umas poucas centenas de outros seguidores.
Jesus comparou este início ao grão de mostarda, que era realmente a menor de todas as sementes que um agricultor usava. O grão de mostarda era tão pequeno que seriam necessários quase vinte mil grãos para resultar em aproximadamente 29 gramas.
Críticos modernos comentaram que o grão de mostarda não é a menor semente que existe. Mas Jesus não estava fazendo uma afirmação científica. Embora o grão de mostarda não seja a menor semente de toda a criação, ela era usada em provérbios rabínicos para designar a menor entre todas as coisas.
Nenhuma outra semente tão pequena produzia uma planta tão grande. O que Jesus quer dizer é que, da mesma maneira como uma semente minúscula irá crescer e tornar-se uma grande planta, também o reino de Deus irá produzir muitas pessoas que creem verdadeiramente.

Texto Bíblico: Lc 13.18-21; Mt 13.32-34
Ele, pois, dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?
É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; cresceu, e fez-se árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
E disse outra vez: A que compararei o reino de Deus?
É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada. (Lc 134.18-21)
O qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e sem parábolas nada lhes falava;
(Mt 13.32-34)
Objetivos
Seu aluno após a aula deverá: Compreender a necessidade de pregar o evangelho
Explicar o significado da parábola
Introdução
A lição de hoje é acerca da parábola da semente, especificamente semente de mostarda, o Senhor proferiu esta parábola concernente ao Reino de Deus, mostrando o seu crescimento e expansão maravilhosa.
Na segunda parte da parábola, de forma semelhante Ele usa o fermento como símbolo desta expansão. Ambas as comparações se completam.
1 - O reino de Deus comparado ao grão de mostarda.
Antes de iniciarmos nosso estudo vamos conhecer alguns elementos da parábola:
Mostarda é uma palavra de origem egípcia, As mostardas são várias plantas dos géneros Brassica e Sinapis cujas sementes são utilizadas como especiaria. A mostarda a qual Jesus se referiu é do gênero Sinapis, plantas que chegavam a ter mais de 2 metros de altura.
O texto nos diz:
Ele, pois, dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?
É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; cresceu, e fez-se árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
Alem de estar instruindo seus discípulos o Senhor, podemos crer que havia uma certa necessidade desta parábola para melhor esclarecer o reino de Deus. Pois o povo de Israel estava sendo dominado pelo Império romano , as profecias bíblicas falavam da libertação, assim os judeus esperavam a vinda do libertador, o Messias; para implantação do reino de Deus, eles esperavam um guerreiro que derrota-se o império romano, e implanta-se um reino de gloria, de luxo e grandezas.
Mas quando o Senhor Jesus apareceu, veio de modo diferente do que eles esperavam, era apenas um homem, simples carpinteiro, desprezado, vindo de uma região sem importância, para fundar seu reino chamou pecadores, os publicanos, as meretrizes, os pescadores.
Sem duvida, a parábola acabaria com essas questões, pois mesmo surgindo como algo sem importância e parecer, este Reino simples, se expandiria sobre toda a terra.
A preocupação com o “crescimento” nas culturas ocidentais geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar com tabelas e gráficos as vendas e a clientela crescentes.
Jesus fala do crescimento em seu reino, não porém o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas antes crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas.
W. F. Adeney , um estudioso aponta três aspectos do crescimento do reino que podem ser vistos na parábola do grão de mostarda;
1) Parece pequeno no começo: poucos, nos dias de Jesus, poderiam ter imaginado como ele e seu grupo não promissor de apóstolos viraria o mundo de cabeça para baixo dentro de poucos anos (Atos 17:6) e finalmente mudaria o curso da história mundial com suas palavras inspiradas.
2) Contém o centro da vida: uma pequena pedra não tem vida e não gerará nada. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore precisa conter a maravilhosa fonte de vida. Ainda que a palavra de Deus pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que crêem.
3) Tem grande desenvolvimento: ao pensar no desenvolvimento do reino alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais; antes, envolve o domínio de Cristo nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do reino pode ser melhor visto não em crescimento estatístico numa “Lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.
2 - O reino de Deus comparado ao fermento.
Na segunda parte da parábola, de forma semelhante o Senhor usa a palavra fermento para descrever a forma como o reino de Deus se expandiria. Porem é necessário fazer uma distinção, pois na Bíblia a palavra fermento possui simbologia diferente.
Uso negativo
Na Bíblia o fermento freqüentemente representou o mal e o erro. Podemos traçar no Velho Testamento o desenvolvimento destes significados, pois o uso do fermento era proibido durante a Páscoa, a festa em que os israelitas comemoravam a libertação de Israel da servidão egípcia, os israelitas não tinham permissão para incluir fermento nos sacrifícios feitos a Deus. Em Levítico 2:11,
Deus disse: "Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, e de mel nenhum queimareis por oferta ao Senhor."
Baseando-se nesta tradição de que o fermento representava alguma coisa má, impura e inaceitável por Deus, Jesus e Paulo se referiram às falsas doutrinas como fermento. Jesus advertiu contra o fermento o falso ensinamento dos fariseus e dos saduceus (Mateus 16:12). Paulo disse que aqueles que tentavam persuadir os cristãos a voltarem à pratica da lei de Moisés espalhavam o fermento (Gálatas 5:4-9).
O fermento também representava a influência corruptora da imoralidade. Paulo se referiu ao problema da imoralidade sexual entre os cristãos de corinto em termos duros e perguntou:"Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 Coríntios 5:6). Deixada sem correção, a ação do fermento da imoralidade pode se espalhar e corromper a congregação inteira.
Uso positivo
Este uso representa apenas a simples transformação proporcionada pelo fermento, a este fermento o Senhor fez uso na parábola, demonstrando o crescimento que haveria, se por um lado, a falsa doutrina dos fariseus , que eram meras palavras se constituíam em um fermento do mal, podemos concluir, que as consideradas por alguns “simples” palavras do Mestre poderiam influenciar multidões, transformar vidas, mudar a historia.
Conheça mais sobre o fermento:
Ao fermentos põem ser físicos, químicos e biológicos.
Os fermentos são conhecidos como agentes de crescimento e porosidade, e são responsáveis pela incorporação ou produção de ar, crescimento e textura da massa.
Classificam-se em:
a) Físico: Vapor de agua, clara de ovo batida em neve.
b) Químico (em pó) “Fermento químico
é o produto formado de substância ou mistura de substâncias químicas que, pela influência do calor e/ou umidade, produz desprendimento gasoso capaz de expandir massas elaboradas com farinhas, amidos ou féculas, aumentando-lhes o volume e a porosidade. Os fermentos químicos destinam-se a serem empregados no preparo de pães especiais, broas, biscoitos, bolachas e produtos afins de confeitaria.”
O fermento químico é formado por uma combinação de uma base (bicarbonato, amido, sais ácidos como tartaratos e fosfatos, sulfatos de K, Ca, Na, Al) comum ácido (presente no alimento ou no próprio fermento) que em presença deágua e sob ação do calor reagem, originando principalmente o dióxido de carbono.
Características: Ação rápida; na requerem tempo de ação após serem misturados a farinha; todos deixam resíduos, em altas dosagens produzem maior teor de gás na massa, porém, deixam sabor desagradável (sabão/alumínio)
b)Biológico “Fermento biológico é o produto obtido de culturas puras leveduras(Saccharomyces cerevisias) por procedimento tecnológico adequado e empregado para dar sabor próprio e aumentar o volume e a porosidade dos produtos forneados. Os fermentos biológicos destinam-se a ser empregados no preparo de pães e
certos tipos de biscoitos e produtos afins de confeitaria.”
Para que o fermento biológico possa reagir, é necessária a presença de glicose (proveniente na massa), que servirá de alimento para a levedura, assim, quando o fungo ingerir a glicose, seu metabolismo a transformará em gás carbônico e álcool,
que na presença do calor realizará o crescimento da massa.
Características: Ação lenta; requerem tempo e temperatura para produção e expansão do CO2 (repouso); utilizado para produção de todos os tipos de pães e massas
de pizza São classificados em: instantâneos: adicionados direto na farinha de trigo e tabletes: requerem dissolução em líquido morno (35ºC) antes de serem misturados à farinha
3 - Meios para espalhar o fermento
Sem duvida que a parábola veio encorajar muitos a não seguir o pensamento da época quanto ao surgimento do reino de Deus, lembre monos das palavras do Senhor:
“O reino de Deus não vem com aparência exterior”
Ainda nos dias de hoje há alguns que ridicularizam Cristo, não o consideram como um vencedor, mas na sua óptica humana o vem como derrotado, que foi morto.
Mas a verdade é que aquele inicio tímido e não aparente veio a ser tornar impensável quanto a seu crescimento e alcance.
Desta forma, como um pouquinho de fermento que faz toda a massa crescer, que os poucos servos de Deus nesta terra, trabalhem de forma a muitos serem alcançados por Deus. Pois possível conduzir as pessoas a Jesus sem ser ofensivo ou desrespeitoso. Deus
quer que sejamos testemunhas:
pela maneira como vivemos.
pela nossa atitude para com o próximo.
pelas escolhas que fazemos.
pelo nosso compromisso de viver para Jesus a qualquer preço.
A nossa parte consiste em sermos obedientes ao Ide de Jesus, anunciando o Evangelho agindo sempre que as oportunidades aparecerem. Segundo uma pesquisa feita recentemente, as pessoas raramente testemunham aos perdidos por causa de nossa luta contra quatro tipos de medo:
Medo de ser rejeitado.
Medo de não ter conhecimento suficiente.
Medo de ofender um amigo ou parente.
Medo de ser ridicularizado ou perseguido.
Porem se confiarmos em Deus, e no seu poder, poderemos testemunhar com coragem e fé, sem ter receio ou preocupação sabendo que Ele é quem da crescimento a sua obra.
Conclusão
No livro do profeta Isaias há uma profecia a respeito de Jesus.
“A minha alma viu o trabalho das minhas mãos e se alegrou”
Certamente que na cruz do calvário Jesus já nos via, as milhares de pessoas unidas a Deus pelo seu intermédio, a atitude de um único homem o surgimento de um grande e eterno império, o Reino de Deus.