sexta-feira, 23 de agosto de 2013

lição 8 A Suprema Aspiração do Crente/ por Eliel Barbosa

Introdução:
Trataremos nesta semana acerca do tema da lição 8 A suprema Aspiração do crente, desta forma discursaremos sobre o que consistia a esperança dos crentes de filipos que era composta por diferentes classes de crentes como judaizantes, crentes gnósticos e falsos mestres. Iremos objetivar nosso ensino na proposta da lição em compreender qual era a verdadeira aspiração do apostolo Paulo, analisar a maturidade espiritual dos filipenses e por fim tomar a consciência a respeito da verdadeira aspiração do crente.
Conceitos:
Aspiração é desejar com intensidade; é o desejo profundo de atingir uma meta material ou espiritual; sonho ambição.
Suprema é aquilo que estar acima de tudo/principal, o mais importante.

1.       ASPIRAÇÃO PAULINA.
Segundo Hernandes Dias, Paulo no capitulo 3 dá um esboço da sua própria vida cristã onde nos versículos 1 a11 descortinou seu passado; nos versos 12 a 16 lançou luz sobre seu presente e por fim apontou para o seu futuro nos versículos 17 a 21.
A suprema aspiração de Paulo estar focado no premio da soberana vocação em cristo Jesus que é a manifesta  ressurreição futura do cristão no arrebatamento. Para que os crentes filipenses entendesse isto é necessário fazer compreender o que o apostolo falas nos versos de 9- a 11 de sua epistola aos filipenses no quis diz respeito à ressurreição e como os irmãos em filipos com seus diferentes membros entendia este ensino de Paulo. Muitos porem achava que pelo fato de terem ressuscitado com cristo (nascido de novo) achavam que tinham obtido a perfeição plena e outros buscava esta perfeição na pratica da lei de Moises a ponto de constrangerem outros a cincurcidarem conforme a ordenança da lei, outros porem como  era o caso dos cristãos gregos que vinha de um pensamento gnóstico onde o conhecimento é a libertação e o estado perfeito que eles poderiam atingir , estes reivindicavam  serem iluminados como homem do espírito. Paulo, todavia explicitamente negou aquilo que eles afirmavam terem obtidos, isto é, a “perfeição”. Encontramos, entretanto na carta a descrição do apostolo com relação ao que ele faz para alcançar esta perfeição é então que o apostolo aplica a figura de uma atleta que se esforça para alcançar o alvo ou um premio e é dentro desta conotação de uma pratica esportiva que Paulo vai ensinar algumas verdades espirituais no que diz respeito a soberana vocação crista.
a)      Prossigo para o alvo (Gr. Dioko; skopos)v16
        Hernandes diz que assim como de um atleta que para participar dos jogos olímpicos precisava ser grego, pois ele não competia para ganhar cidadania. Desta mesma forma é a carreira do cristão, pois ele já é cidadão dos céus (3.20). Porem isto não significa que devemos parar de correr julgando ter já alcançado o premio, pois o premio estar adiante de nós estar na ressurreição dos mortos prometida por cristo, Maria ao lamentar o fato de Jesus ter demorado em ir ate a sua casa e ressuscitar a lazaro seu irmão sabia desta ressurreição ( Jo).o verbo usado no versículo 12, tem o sentido de esforço intenso.os gregos costumava usar este termo para descrever um caçador perseguindo avidamente a presa. Ralp Martin ao discursar sobre o fato de Paulo prosseguir para o alvo diz que a palavra usada  no original grego (dioko) denota a mesma disposição e interesse quando ele perseguiu o povo de Deus ,ele agora canaliza todo este esforço para ganhar o premio  da soberana vocação de Deus a saber a ressurreição futura ou a transformação no arrebatamento da igreja.E isto é possível através da fé que nos justifica e nos faz participantes das aflições de cristo bem como também de sua ressurreição, ressurreição esta que é prefigurada no batismo em águas que é a declaração publica da nossa conversão realizada por cristo. A palavra alvo neste texto no original grego é skopos  que só é encontrada aqui em todas as cartas paulinas. Significa a fita diante da meta, no final da pista na qual o atleta dirige seu olhar. Assim como Paulo será que temos a mesma disposição, ou melhor, será que usamos da mesma dedicação daquela que usamos em estudos, trabalho, dinheiro. Como diz Hernandes Dias se assim fizéssemos teríamos uma revolução no mundo.
b)      O sentimento de incompletude de Paulo.v12
Paulo demonstra aqui certa “insatisfação santa” que segundo Hernandes é o primeiro elemento essencial para avançar na corrida crista. Muitos cristãos estão satisfeitos consigo mesmo ao se compararem aqueles que estão trôpegos e parados. Paulo não se comparava aos outros, mas com cristo, ele ainda não chegou à perfeição (3.12), muito embora seja amuderecido na fé (3.15) uma das características dessa maturidade é a consciência da própria imperfeição!
c)       O engano da presunção espiritual v13
Paulo não se deixou pela falsa ideia de ter alcançado a perfeição. O expositor raph Martin diz que esse termo “perfeição” era muito usado pelos falsos mestres. Os judaizantes se vangloriavam de sua perfeição, quer fosse como judeus que professavam guardar a lei em sua inteireza, quer como judeus cristãos que se gloriavam da circuncisão. Os cristãos gnósticos, por sua vez reivindicavam serem iluminados como homens do espírito. A presunção espiritual é um engano e um sinal evidente de imaturidade espiritual, vejamos alguns exemplos:
·         A igreja de Sardes julgava em si mesma ser viva, mas na avaliação de Jesus estava morta (AP.3.1)
·         A igreja de Laodiceia se considerava rica e abastada porem Jesus a considerou pobre, cega e nua (Ap. 3.17)

2.       A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES. (3.15-16)
a)      Somos perfeitos v.15
Willian barclay nos ajuda a entender a palavra grega para perfeito teleios. Ela era empregada não apenas para a absoluta perfeição, mas também por certo tipo de perfeição. Exemplos:
·         Um homem maduro em contraposição a um jovem.
·         Uma mente madura contraposta a um iniciante nos estudos.
·         Aplicado aos cristãos com frequência designa os batizados como membros plenos da igreja aos que estão sendo instruídos para serem recebidos na igreja.
Desta forma quando Paulo afirma ser “perfeito”, está ele referindo-se ao estado de maturidade espiritual que o crente em cristo se encontra servindo-o no espírito e não confiando na carne. Pois desta forma com base no sacrifício perfeito de cristo na cruz que a nós nos dar a salvação que é perfeita no sentido pleno da palavra. tantos quantos somos perfeitos, consideremos isso”. “Isso”, a saber, “esquecer-nos das coisas que para trás ficam”, “avançar para o que está diante de nós”, “correr mirando o alvo do prêmio da vitória”. Tenhamos este sentimento. Tenhamos esta atitude básica de disposição, isto é, os sucessos do passado não devem remover a necessidade de lutas futuras. Se porventura pensais doutro modo, Paulo acrescenta a título de encorajamento. "Se vocês não se sentem suficientemente convencidos que este ponto de vista deve ser aplicado a todos os setores da vida, Deus há de revelar isto também".
b)      O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada. v16
A vida crista tem um caráter progressivo é requer que “andemos de acordo com o que já alcançamos” a palavra grega “stochein” é um termo militar e significa “permanecer em linha. Não basta correr com disposição e vencer a corrida o corredor deve obedecer as regras ou normas. Nos jogos gregos ou juízes eram regidos concernente ao regulamento, e o atleta que cometesse qualquer infração era desclassificado. Em filipenses 3.15,16 Paulo enfatiza a importância dos cristãos lembrassem as regras espirituais que se encontra na palavra diz w. wiersbe. Este principio foi também ensinado a Timóteo.(2Tm 2.5)
c)       O exemplo a ser imitado
Agora, ele encoraja os filipenses a observar (gr. skopeité) as vidas daqueles que aceitam seu ensino, e a tê-los como modelo a ser imitado. Assim, é intensamente pessoal o encorajamento que ele ministra aos membros da igreja fílipense, que hesitaram por causa de dúvidas quanto à sua instrução apostólica. Ele os desafia a olhar para os homens que eles mesmos conhecem, e ver a prova de seu ensino em suas vidas. É vital que seus leitores se desviem dos falsos mestres que se infiltravam na igreja (veja-se Rm 16:17 quanto a uma admoestação paralela).



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