sexta-feira, 8 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

LICÃO 11 SUBSIDIO


LIÇÃO 11 - O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL
INTRODUÇÃO
A lição em apreço, trata do que acontecerá com a Bíblia e o Espírito Santo após ao Arrebatamento da Igreja. Discorrerá sobre o papel dos mártires na Grande Tribulação e também sobre os 144 mil selados das doze tribos de Israel. Será analisado também sobre as características das duas testemunhas do Apocalipse e sobre a proclamação do Evangelho Eterno por meio do anjo na Grande Tribulação, onde trataremos da possibilidade de existir salvação neste período.
I - A BÍBLIA E O ESPÍRITO SANTO APÓS O ARREBATAMENTO
1.1 A Bíblia. Algumas pessoas chegam a pensar que após o arrebatamento da igreja, a Bíblia irá ficar com suas páginas “em branco”, que as letras irão “sumir”, ou até que as Escrituras deixarão de ter a inspiração divina. No entanto, sabemos que isso não passa de uma interpretação equivocada, pois, a Palavra diz ao contrário: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste ETERNAMENTE”(Is 40.8)A própria Bíblia testifica de sua permanência: “Mas a palavra do Senhor permanece PARA SEMPRE” (1Pe 1.25). Deve-se salientar que é através da Bíblia que os mártires da tribulação irão evangelizar o mundo.
1.2 O Espírito Santo. Se o Apocalipse mostra que haverá salvação durante este período, é porque a Palavra continuará a ser pregada e o Espírito Santo continuará agindo, pois, é ele quem convence o homem. “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo” (Jo 16.8). “No começo da Tribulação, o Espírito Santo será “afastado”. Isso não significa ser ELE tirado do mundo, pois sendo DEUS, Ele é onipresente, mas que cessará sua influência restritiva à iniquidade e ao surgimento do Anticristo (2Ts. 2.7). O Espírito Santo, todavia, agirá na terra durante a Tribulação, convencendo pessoas dos seus pecados e convertendo-as a Cristo” (Ap. 7.9,14; 11.1-11; 14.6-7).
II - O PAPEL DOS MÁRTIRES NO PERÍODO DA TRIBULAÇÃO
Deus nunca se deixou a si mesmo sem testemunho (At 14.17); Ele é o Deus que “nunca muda” (Ml 3.6), e durante o tempo da Grande Tribulação levantará um grupo de pregadores do “Evangelho do Reino” que com grande poder darão o seu testemunho. Ao contrário do que alguns pensam, muitos serão salvos neste período. João descreve uma grande colheita de almas (Ap 7.9): “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas […]”. Estes são os novos crentes, que se convertem depois do Arrebatamento. Estes crentes se convencem do pecado durante os julgamentos que Deus envia ao mundo neste tempo.
III - OS 144 MIL SELADOS DE ISRAEL
Os 144.000 israelitas que são mencionados em (Ap. 14.1) são o mesmos que foram selados em (Ap. 7.4-8; Ap. 7.9-17). Eles representam uma quantidade dos israelitas redimidos remanescente (Rm. 11.26).Eles fazem o contraste com os adoradores da besta que foram marcados para a condenação. Estes são chamados de “primícias” os primeiros frutos colhidos, penhores da futura, pertenciam ao Senhor (Lv 22.12; Nm 5.9; 18.8; 28 e 29). Assim também, os 144 mil são as “primícias” dentre os israelitas comprados para Deus e para o Cordeiro. Vejamos algumas características deste grupo de israelitas:
a) Não estão contaminados”. É esta uma das razões que os faz “primícias” à semelhança de Cristo as primícias dos que dormem (1Co 15.20); b) São virgens”.Existem várias interpretações sobre esta expressão. Há quem interprete ser literal e outros acreditam ser metafórico. Devemos compreender isto no sentido “espiritual”, ou seja, simbólico (Mt. 25.1; Tg. 4.4), em contraste com a igreja apóstata (Ap. 14.8), que espiritualmente era uma “prostituta” (Ap. 17.1). A expressão “virgens” significa que não foram desviados da fidelidade ao Senhor. Conservaram em si mesmos sua pureza “virginal” no sentido simbólico, pois se trata de um “celibato espiritual” (2Co 11.2; Ef 5.25-27; Ap 2.4);
c) “São os que seguem o Cordeiro”. Essas palavras estão de acordo com o que lemos em (Mc 2.14; 10.21; Lc 9.59; Jo 1.43 e 21.19), que falam sobre as exigências do discipulado cristão e sobre o fato que Cristo chama alguns para “segui-lo”. O caráter dos 144 mil demonstra isso muito bem, a seriedade em suas vidas e no seu caráter, os declarou “pioneiros da fé” não fingida durante o sombrio tempo de extrema apostasia;
d) Como primícias. Na qualidade de “colheita”, Cristo foi o primeiro. No presente texto (Ap. 14.1-7), os 144 mil foram também aceitos como os primeiros a aceitarem o testemunho de Cristo no período tribulacional, e por cuja razão são contados como “primícias”, e “seguidores” do Cordeiro para onde quer que vai.
e) “…na sua boca não se achou engano”. Isso pode ser comparado com 1Pd 1.19, onde Cristo, na qualidade de Cordeiro de Deus, aparece “sem mácula”. A dignidade destes 144 mil já se encontrava profetizada nas páginas áureas da Bíblia Sagrada, (Sf 3.13), que diz: “os remanescentes de Israel não cometerão iniquidade, nem proferirão mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa”. Os 144 mil serão assim. Eles não “negarão” a Cristo; não concordarão com a fraude do culto do Anticristo. Eles se manterão puros de toda idolatria e imoralidade. ”
IV - AS DUAS TESTEMUNHAS E A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
As duas testemunhas têm sido identificadas de várias maneiras. Para alguns comentadores tratam-se de: Enoque e Elias (Gn 5.24; 2Rs 2.11); Moisés e Elias (Dt 34.6; Lc 9.30-31; Jd v.9); Josué e Zorobabel (Zc 4); João e Paulo (Jo 21.22-23 e Fl 1.22-25); A lei e a graça (Rm 3.21). O certo, é que eles serão, dois grandes representantes levantados por Deus. Cumprirão a vontade de Deus à risca do seu propósito, e realizarão a sua missão durante o tempo da Grande Tribulação. O que sabemos destas duas testemunhas a luz de Ap.11.1-13 é o seguinte:
  • Exercerão seu ministério na primeira metade da Grande Tribulação, durante 42 meses, ou seja, 1260 dias. (Ap. 11 2-3);
  • Terão um especial poder e grande autoridade da parte de Deus para cumprirem sua missão (Ap.11.3,5 e 6);
  • Trajar-se-ão de pano de saco (Ap 11.3);
  • São comparados a duas oliveiras e dois castiçais que estão diante de Deus (Ap.11.4);
  • Farão sinais e prodígios (Ap 11.6);
  • Quando acabarem a sua missão, serão mortas pelo Anticristo (Ap.11.7);
  • Os corpos delas permanecerão expostos em praça pública, em Jerusalém (Ap.11.8-10);
  • As Testemunhas ressuscitarão depois de três dias e meio (Ap. 11.11);
  • Ao ressuscitarem, elas ouvirão uma grande voz do céu. (Ap. 11.11);
  • Após a ascensão das duas testemunhas, haverá um grande terremoto, e sete mil homens morrerão (Ap. 11.13).
V - A SALVAÇÃO NO PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO
A Bíblia deixa claro que haverá salvação durante a Grande Tribulação, e para isso dão provas os seguintes textos das Escrituras: (Joel 2.32; Ap. 6.9-11; 7.9-11; 12.17; 15.2 e 20.4). certamente que as condições espirituais prevalecentes durante este período não serão tão favoráveis quanto hoje (OLIVEIRA, 2001, p. 337). Durante este tempo, Deus dará mais uma oportunidade de salvação a todos aqueles que não foram arrebatados […], mas a salvação será possível […] desde que invoquem ao Senhor (Joel 2.32) (ZIBORDI, 2009, 515). Vejamos os Resultados da Salvação neste período:
a) Haverá purificação pessoal: Passagens como Apocalipse 7.9,14 e 14.4 mostram claramente que o indivíduo salvo é aceito por Deus. Em nenhuma outra base o indivíduo poderia estar “diante do trono de Deus”;
b) Haverá salvação nacional: A preparação de tal nação (Ez 20.37,38; Zc 13.1,8,9) resultará na salvação da nação remanescente de Israel no segundo advento, como prometido em Romanos 11.27. As promessas nacionais podem ser cumpridas porque Deus, pelo Espírito Santo, redimiu um remanescente em Israel ao qual e por meio do qual as alianças podem ser cumpridas;
c) Haverá bênçãos milenares: Apocalipse 7.15-17 e 20.1-6 deixam claro que a salvação oferecida durante esse período encontrará seu cumprimento na terra milenar. Todas as bênçãos e privilégios de serviço, posição e acesso a Deus são vistos no âmbito milenar. É assim que as promessas nacionais serão realizadas mediante a salvação individual na eternidade com Cristo.
VI - A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO ETERNO
O Evangelho pregado nessa época de angústia, é o mesmo ensinado por Jesus, pois a essência da mensagem diz respeito a obra redentora de Cristo (Lc. 24.45-47; Ap 14.6). Como sabemos, não há “outro evangelho” (Gl 1.8). O Evangelho é o mesmo, mas pode ser apresentado de maneira MULTIFORME. Deve-se observar como sua mensagem é progressiva em suas várias manifestações ao mundo, e em qualquer época. Em todas as formas apresentadas ele é “UM SÓ” (Gl 1.6-9). Em qualquer época pode ser chamado de “pro tõn aiõnõn”, (desde a eternidade). O Evangelho é imutável, pelo que é eterno. Nenhum evangelho está em foco, além do evangelho de Cristo. Este Evangelho é eterno no plano de Deus. Vejamos:
“Evangelho” (Mc 1.15) “O Evangelho de seu Filho” (Rm 1.9)
“O Evangelho de Cristo” (Rm 1.16) “O Evangelho da glória de Cristo” (2Co 4.4)
O Evangelho de Deus” (Rm 1.1) “O Evangelho da vossa salvação” (Ef 1.13)
O Evangelho de Jesus Cristo” (Mc 1.1) “O Evangelho da paz” (Ef 6.15)
O Evangelho do Reino” (Mt 4.23) “O Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.18)
O Evangelho da graça de Deus” (At 20.24) “O Evangelho Eterno” (Ap 14.6)
CONCLUSÃO
Conforme vimos, a Palavra de Deus será amplamente proclamada durante a Grande Tribulação, o Espírito Santo continuará convencendo o homem de seu pecado, os mártires gentios morrerão por sua fidelidade ao Senhor e os 144.000 israelitas também serão seguidores de Cristo, e por fim o Evangelho Eterno será pregado para glória de Deus!
REFERÊNCIAS
  • SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse, versículo por versículo. CPAD.
  • STAMPS, Donald C. Biblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
  • CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
Publicado no site da Rede Brasil de Comunicação

HOMENAGEM AO DIA DO PASTOR



sexta-feira, 1 de junho de 2012

LIÇAO 10 O GOVERNO DO ANTICRISTO

COMENTADO POR JUNIOR FRANÇA

 Evangelista da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Bela vista -

INTRODUÇÃO
O dragão vermelho no capítulo 12 é claramente Satanás. O capítulo 13 apresenta duas bestas por meio das quais Satanás estabelece o controle sobre os povos da terra. A primeira besta parece ser uma personagem política, a segunda, uma personagem religiosa. Ambas recebem poder e orientação de Satanás, o grande enganador e imitador.

1. QUEM É O ANTICRISTO.

O apóstolo Paulo teve de lidar com falsos mestres que diziam que o Dia do Senhor já havia chegado (2Ts 2.2). Os crentes tessalonicenses estavam desconcertados e assustados, porque, pelo visto, esses mestres negavam a volta literal de Jesus e a “nossa reunião com ele” no Arrebatamento (1Ts 2.1). Obviamente, não estavam mais se consolando uns aos outros, como Paulo lhe havia ordenado (1Ts 4.18; 5.11). Por isso, Paulo declarou que aquele dia não viria sem que antes viesse a apostasia e se manifestasse “o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2Ts 2.3). Ou seja, a apostasia e a manifestação do Anticristo seriam os primeiros eventos a acontecer no Dia do Senhor. Tais acontecimentos não sucederiam até que “o mistério da injustiça” não fosse mais detido (2Ts 2.6,7). Uma vez que nada disso havia acontecido, os tessalonicenses não estavam no Dia do Senhor e, portanto, ainda poderiam encorajar uns aos outros com a firme esperança de serem arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares.

O versículo 1 declara: “Vi emergir do mar uma besta – Satanás 12.17”. O mar representa as nações 17.15, como também a areia do mar 20.8. Satanás chama seu “super-homem” das nações e revela o verdadeiro caráter dele ao mundo. Até esse momento, o anticristo atuava pacificamente, fazia o papel de amigo de Israel. Três anos e meio atrás, ele fez um pacto com os judeus Dn. 9.27, em que prometeu protegê-los da federação europeia, que sob seu controle. Agora, esse governante mundial está para revelar seu verdadeiro caráter satânico. 17.10-12 em relação às cabeças, aos chifres e aos diademas.

De forma semelhante à da profecia de Daniel 7, usam-se três animais para descrever a besta. As bestas retratam quatro impérios sucessivos: babilônico (o leão), medo-persa (o urso), grego (o leopardo) e o império do anticristo (a terrível quarta besta). O “pequeno chifre” de Daniel 7.8 é a besta de Apocalipse 13, o anticristo. Observe que João viu os animais na ordem inversa, já que olhava para trás, e Daniel, para frente. Em outras palavras, o reino da besta será a continuação desses reinos, o império Romano revivificado.

A primeira besta, saída do mar, é geralmente considerada o Anticristo. O mar é frequentemente usado como símbolo da multidão dos habitantes da terra. Talvez se trate de um indício de que o Anticristo seja um político que tenha conseguido sua ascensão à fama usual, assim como têm feito muitos outros no decorrer da história. A primeira besta era “semelhante” a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. Essa descrição é semelhante à dos três primeiros dos quatro animais de Daniel (Dn 7.3-6). Entretanto, a besta do Apocalipse parece assemelhar-se à quarta besta em Daniel, que retém, em certa medida, as características de seus antecessores. Por ser empregado o termo “besta”, é fácil imaginar que sua aparência física é muito estranha e animalesca. Entretanto, a semelhança com o leopardo, o urso e o leão possivelmente descreve características não-físicas, tais como ser um caçador astuto, alguém que sabe se camuflar no seu maio-ambiente.

2. O APARECIMENTO DO ANTICRISTO.

A besta será morta e ressuscitada. As passagens 11.7 e 18.8 relatam que a besta emerge do abismo, o que, sem dúvida, sugere ressurreição. Alguns pensam que ela é Judas ressuscitado. A besta e Judas são chamados de “o filho da perdição” (Jo 17.12; 2 Ts 2.3); João 6.7 chama Judas de “diabo”. Seja quem for, a besta é o super-homem de Satanás, sua imitação de Cristo. O mundo todo admirará a besta e adorará Satanás (v.4), algo que ele sempre almejou.

A partir desse ponto, a besta torna-se o líder da federação europeia e trabalha em cooperação estreita com a igreja mundana (Ap 17). Ele fingirá obedecer aos sistemas religiosos apóstatas usará isso para favorecer suas conquistas. Por volta do meio do período da tribulação, o Egito e a Rússia invadirão a Palestina (Ez 37-38), forçando a besta a proteger os judeus. Quando a besta chega a Israel, pensa que Deus derrotou a Rússia e decide conquistar Israel. Nesse ponto, ela destruirá a igreja apóstata (a meretriz de Ap 17) e instituir-se-á como o governante e o deus do mundo. Satanás deu-lhe poder para fazer prodígios; 2Ts 2 afirma que Deus permitirá que brote no mundo descrente a “operação do erro”. As pessoas não aceitam Cristo, a Verdade, mas recebem o anticristo, a mentira.

A besta blasfemará a igreja no céu e perseguirá os remanescentes judeus crente na terra. Como vimos em Apocalipse 11, nesse ponto ela também matará as duas testemunhas, cujos corpos, após três dias e meio, serão levantados da morte.

3. O SUSTENTO DO GOVERNO DO ANTICRISTO.

Vemos a trindade satânica (vv.19-20). Satanás imita o Pai, a besta é a imitação do Filho e Salvador, e o falso profeta pretende ser o Espírito. A segunda besta vem “da terra”, provavelmente Israel. É provável que seja um judeu. Daniel 9.6 informa que a besta terá cidadania romana, todavia ela pode ser, como Paulo, um judeu romano. No entanto, o anticristo precisará de um associado para ajuda-lo a conquistar o mundo. Este será o falso profeta. Ele tem “chifres, parecendo cordeiro”, o que sugere paz e cordialidade, porém não há diademas (autoridade) nos chifres. Satanás dá-lhe o mesmo poder da primeira besta, contudo a tarefa do falso profeta é glorificar a besta e fazer com que o mundo a siga e a adore. Daniel 3 apresenta uma situação semelhante.

O falso profeta copiará os milagres das duas testemunhas ao fazer descer fogo do céu (11.5; 13.13). Esse evento cumpre as profecias de Paulo, registrada em 2Ts 2;9, e Cristo, relatada em Mateus 24.24. O falso profeta ordena que se faça a imagem da besta. Isso é o “abominável da desolação”, relatado em Mateus 24.15; em Daniel 11.45 e em 2Ts 2.4. Nessa época, a besta terá sua imagem erigida no templo restaurado de Jerusalém. Essa imagem ganhará vida! Ela falará e maravilhará o mundo. A imagem falará coisas esplêndidas e blasfemará contra o céu.

4. A PLATAFORMA DE GOVERNO DO ANTICRISTO.

O falso profeta não tem o objetivo único de conseguir a ampla adoração da besta. Ele também estabelecerá o controle econômico mundial. Os seguidores da besta terão sua marca na fronte ou na mão direita, da mesma forma que os 144.000 judeus terão a marca do Pai na fonte (14.1). Essa marca permite que os seguidores da besta possam comprar e vender coisas, e quem não tiver a marca (o nome dela) sofrerá muito; veja 20.4. A essa altura, Satanás terá tudo que sempre quis: a adoração e o controle do mundo. A única coisa desfavorável é que Cristo reina no céu e, um dia, estabelecerá seu reino sobre a terra. Satanás desafogará sua fúria sobre os santos de Deus que não estão na terra, já que não pode tocar em Cristo e nos santos do céu.

Assumirá grande poder político (Dn 7.8,25), comercial (Dn 8.25; Ap 13.16, 17) e religioso (Ap 17.1-15). Ele será anti-Deus e Anti-Cristo, e perseguirá os cristãos numa tentativa de extinguir o Cristianismo. (Dn 7.25; 8.24; Ap 13.7,15). Sabendo que os homens desejam ter alguma religião, ele estabelecerá um culto baseado na divindade do homem e na supremacia do Estado. Como personificação desse Estado, ele exigirá o culto do povo, e formará um sacerdócio para fazer cumprir e promulgar esse culto. (2Ts 2.9,10; Ap 13.12-15).

O anticristo levará ao extremo as doutrina da supremacia do Estado, a qual ensina que o governo é o supremo poder, em torno do qual tudo, incluindo a própria consciência do homem, tem que lhe estar subordinado. Visto que não existe poder ou lei mais elevados do que o Estado, segundo eles, Deus e sua lei precisam ser abolidos para se prestar culto ao Estado.
CONCLUSÃO

O anticristo se assentará “no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts 2.4). Em outras palavras, é mais provável que ele não venha a se declarar anticristo. Será o último de todos os falsos cristos, mas poderá ou não reivindicar para si o título de Cristo, embora eventualmente alegue ser Deus. É possível que declare que Moisés, Confúcio, Buda, Jesus, Maomé e outros foram todos seus precursores e que ele é “aquele que havia de vir” (Mt 11.3).