terça-feira, 19 de junho de 2012

Liçao 13 A Formosa Jerusalém (comentada pelo PR. Esdras Cabral


    
     Após terminar o grande julgamento do juízo final, haverá uma nova vida aqui na terra, a Nova Jerusalém, o lugar que Cristo foi preparar  para todos os que o amam, irá descer do céu, junto  com toda  a sua beleza, água viva, ruas de ouro, árvore da vida,  uma beleza sem  fim , onde estaremos com o Senhor  para  sempre, desfrutando do seu amor. Apocalipse 21:10.


A NOVA JERUSALÉM QUE DESCE DO CÉU
A Nova Jerusalém é o lugar que Cristo Jesus tem preparado para todos aqueles que guardam a sua palavra, pessoas que assim como o Senhor, tem humildade e muito amor, é nesta cidade celeste que todos os Cristãos irão morar eternamente, porém esta cidade não estará no céu, e sim descerá do céu, em Apocalipse 21:2 o apostolo São João vê a Nova Jerusalém descendo do Céu da parte de Deus, e no versículo 3 diz ," Agora o tabernáculo de Deus esta com os Homens, Deus habitará com eles " , na verdade os Cristãos irão subir ao céu no arrebatamento da igreja, e lá permanecerão por sete anos, que é o tempo que irá durar a grande tribulação aqui na terra, depois a igreja volta a este mundo, junto com o Senhor Jesus Cristo que irá vencer a besta do apocalipse, e a Igreja reinará com Cristo por mil anos aqui na terra, logo a seguir vem o julgamento do trono branco, e a seguir é Deus quem desce aqui na terra para viver com os homens, Deus vai trazer o tabernáculo celeste, que é a Nova Jerusalém para junto dos homens aqui na terra, vendo desta forma poderemos dizer que : Não vamos morar no céu com Deus, mas Deus trará o céu até nós para morar conosco. 

O TAMANHO DA NOVA JERUSALÉM APOCALIPSE 21:16 E 17
A Nova Jerusalém tem o formato de um cubo, ou seja possui a mesma medida em todos os lados, e mede 12 mil estádios de todos os lados, sendo que um estádio corresponde a 180 metros, sendo assim, a cidade mede aproximadamente 2.160 Km ( Dois mil, cento e sessenta Quilômetros ) de cada lado da cidade e 4.665.600 ( Quatro milhões, seiscentos e sessenta e cinco mil, e seiscentos ) Quilômetros quadrados , para se ter idéia do tamanho da cidade, iremos compara-la com a cidade de São Paulo, que é considerada uma das grandes cidades do mundo. 

São Paulo possui 1.493 KM2 ( um mil, quatrocentos e noventa e três Quilômetros quadrados, e comparando com as medidas apresentadas em Apocalipse 21:16 e 17 , a Nova Jerusalém corresponde a aproximadamente 3.124 ( Trez mil, cento e vinte e quatro ) vezes a cidade de São Paulo.

CURIOSIDADE DA CIDADE SANTA
  • A Nova Jerusalém poderá ser somente uma cidade sobre a nova terra que o apostolo São João viu em Apocalipse 21:1, pois assim diz a passagem bíblica " Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra já passaram, e o mar já não existe " , sendo assim a Nova Jerusalém não seria o único lugar onde os salvos pudessem estar, mas sim o chamado Tabernáculo de Deus na terra, havendo habitantes também em outros lugares da nova terra, e que o tamanho da Nova terra mencionada nesta parte de Apocalipse será muito maior que o tamanho da Nova Jerusalém, não dá para imaginar o novo planeta com tamanho tão inferior ao do atual , e também temos que considerar que na Nova terra não existirá o mar, que hoje ocupa a maior parte da superfície da terra, e sendo assim o número de pessoas na Nova terra poderia ser muitas vezes maior que neste mundo, porém isto é apenas uma possibilidade, e sendo assim, não conseguiremos jamais ter cálculos aproximados da população da Nova Jerusalém
  • De acordo com os números apresentados na bíblia, a Nova Jerusalém será uma cidade extremamente grande, aqui na terra não existe nada parecido, não da para imaginar como seria morar numa cidade como esta, existiriam casas tão próxima uma da outra ? a bíblia sequer menciona que existirá casas, mas se tratando de uma cidade, onde existe ruas, muros, praça, creio que existira casas, existirá prédios como neste mundo, as áreas destinadas a lazer tal como as praças, seriam proporcionalmente parecidos com o que existe neste mundo, e se tratando de uma cidade tão grande que neste mundo mais parece um país, como seriam a chamada área rural , que nem sabemos se existirá, portanto observando tudo isto não dá para ter cálculos exatos sobre a população da Nova Jerusalém.
  • Um outro ponto a ser observado é se na cidade existirá animais, florestas, matas, tudo isto poderá existir não na Nova Jerusalém, mas no restante da Nova Terra se considerarmos a observação do primeiro item, pois acredito que existirá sim os animais, as florestas e matas, porém levando tudo isto em consideração, não dá para se ter um número nem aproximado da população da Nova Jerusalém.
  • Outra coisa a ser observada é do porque a cidade tem sua altura tão extensa, com 2.160 Km de altura, daria para se fazer varias cidades uma em cima da outra e sobraria espaço para muita coisa, a cidade poderia ter andares, vários pisos, porem tudo isto são hipóteses, a bíblia não dá as respostas para tais perguntas, e qualquer posição que eu venha adotar poderei ser acusado de estar pregando heresias, mesmo estando certo, por isto apresento estes pontos apenas para mostrar que quando comparo a população de uma cidade aqui na terra com a população da Nova Jerusalém é apenas para oferecer algo mais ao leitor. fonte Estudos da Escatologia

O melhor arquiteto do mundo não conseguiu imaginar, não subiu em seu pensamentos algo tão maravilhoso como o que Deus tem feito na Nova Jerusalém, a mente de Deus esta muito acima da mente humana. 


A cidade possui: 


  • Muitas moradas, todos podem ir morar lá
São João 14:1 a 3
  • A cidade brilha como a glória de Deus
21:11
  • Muros grande e alto
21:12
  • Doze portas com o nome das doze tribos de Israel
21:12
  • O muro da cidade possui doze fundamento com o nome dos apóstolos
21:14
  • A cidade é parecido a um cubo, quadrada
21:16
  • Os muros são de jaspe
21:18
  • A cidade é de ouro puro
21:18
  • Na cidade não existe templo ou igreja
21:22
  • Não haverá necessidade de sol ou lua pois a glória de Deus ilumina toda a cidade
21:23 e 22:5
  • Não existirá noite
21:25 e 22:5
  • Uma cidade com um rio limpo, que possui a água da vida
22:1
  • Nesta cidade também existe uma praça, que fica as margens do rio
22:2



Lição 13 - A Formosa Jerusalém! 


Aula ministrada pelo Pr. Ronaldo Bissi para a Escola Dominical da Assembléia de Deus em Londrina. 


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quinta-feira, 14 de junho de 2012

lição 12 comentada pelo Pr. Esdras Cabral


O JUÍZO FINAL

JUÍZO FINAL - Todos os que participaram do Milênio tiveram mil anos de paz, justiça, prosperidade e abundância de víveres, isto sem o tentador. Agora estes serão provados para saber se realmente são leais a Deus.

Está escrito: “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm. 2:11). O livre arbítrio foi uma dádiva de Deus para o homem sempre ter o  direito de escolha (Js. 24:15).

O SEDUTOR VOLTA A SEDUZIR: Após mil anos algemado no poço do abismo, ele volta às suas atividades malignas, “Quando porém, se completarem mil anos, satanás será solto de sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra” (Ap. 20:7-8).

POR QUE SERÁ SOLTO MOMENTÂNEAMENTE?

Observaremos esses quatro itens para sintetizar esta soltura:

1. Provar os que nasceram durante o milênio, nem Jesus foi isento de tentação (Tg. 1:13-15);

2.Mostrar que o coração do homem não convertido permanece inalterado (Jr. 17:9);

3. Revelar pela última vez quão pecaminosa é a natureza humana (Tg. 1:14);

4. Demonstrar que o diabo é totalmente incorrigível, desde que caiu (Is. 12:15).


O FIM DE SATANÁS E TODA A HOSTE INFERNAL:  Ele arregimentará um grande exército para pelejar contra os santos, mas eles serão imediatamente repelidos, e seus adeptos definitivamente aniquilados (Ap. 20:9).

Nota: Satanás juntamente com seus anjos decaídos, serão julgados e lançados no Lago de Fogo. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do Lago de Fogo e Enxofre. (Ap. 20:10; 1Pe. 2:4; Jd. 6).

O JUÍZO FINAL: Será o julgamento mais solene e mais terrível jamais executado, será o acerto de contas final de Cristo e os pecadores. Nesta ocasião os ímpios falecidos de todos os séculos, ressuscitarão em corpos literais, porém, carregados de pecados (Mt. 10:28), tal julgamento será para determinação de sentenças.

Obs: O pecador já está condenado quando não crê em Jesus, o Salvador (Jo . 3:18).

QUEM SERÁ O JUIZ? Relata a Bíblia: “Vi um grande trono branco e aquele que nele assenta, de cuja presença fugiram a Terra e o Céu, e não se achou lugar para eles”, (Ap. 20:11). Cristo será o juiz, a Ele foi entregue todas as coisas (Mt. 28:18), e também todo o juízo nos céus e na terra, Ele é o Senhor dos senhores, e Rei dos reis, Ele exerce todo o juízo. “E também o Pai, a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo” (Jo. 5:28). Ele há de julgar os vivos e os mortos na sua vinda e no seu reino. (2Tm. 4:1).

QUEM SERÃO OS JURADOS? A igreja estará presente no júri para ajudar no julgamento. O Senhor Jesus, o juiz, sentará no grande Trono Branco, nós tomaremos assento no lugar de JURADOS. Será nos permitido dar o veredito de cada réu (2Co. 6:2-3).

QUEM SERÃO OS RÉUS? Todos os que morreram sem salvação, esses ressuscitarão para o grande e terrível Dia do Senhor para serem condenados (Ap. 20:12-13) Diz a Bíblia: “Vi os mortos grandes e pequenos que estavam diante do Trono... E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte  e o inferno deram os mortos que neles havia”.

QUE LIVROS SERÃO ABERTOS E POR QUE? Relato bíblico: “...Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o livro da vida foi aberto. E  os  mortos  foram  julgados segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros...” (Ap. 20:12). Estes livros devem ser:

O LIVRO DA CONSCIÊNCIA (Rm. 2:15; 9:1);
O LIVRO DA LEI (Rm. 12:2);
O LIVRO DO EVANGELHO (Rm. 2:16; Jo 12:48);
O LIVRO DOS ATOS HUMANOS (Ap. 20:12);
O LIVRO DA VIDA (Ap. 20:12).

Obs: A presença do Livro da Vida, neste momento é para provar aos céticos julgados, que os seus nomes estão omissos neste livro. Cada um dará conta de si mesmo a Deus (Rm. 14:12), ninguém poderá inocentar-se diante do Trono do Senhor (Nm.1:3). Todos serão julgados, condenados e jogados para dentro do Lago de Fogo.

___________
Nota Explicativa -  APLICAÇÃO MORAL DO JUÍZO FINAL
A doutrina do juízo final exerce várias influências morais positivas sobre nossa vida.

1. A doutrina do juízo final satisfaz nosso senso interior de necessidade de justiça no mundo. 
O fato de que haverá um juízo final assegura-nos que em última análise o universo de Deus é justo, pois Deus está no controle, mantém registros precisos e administra julgamento justo. Quando Paulo diz a escravos que sejam submissos aos seus senhores, assegura-lhes: “... pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas” (Cl 3.25). 

2. A doutrina do juízo final capacita-nos a perdoar aos outros livremente. 
Percebemos que não cabe a nós vingar-nos dos que nos ofenderam, ou mesmo desejar fazê-lo, porque Deus reservou esse direito para si mesmo. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19). Dessa maneira, sempre que formos ofendidos, podemos entregar nas mãos de Deus qualquer desejo de causar dano ou de pagar com a mesma moeda à pessoa que nos ofendeu, sabendo que toda ofensa no universo terá retribuição no final — ou ela acabará sendo considerada paga por Cristo quando ele morreu na cruz (se o ofensor tornar-se cristão) ou será paga no juízo final (no caso daqueles que não aceitarem Cristo). 

3. A doutrina do juízo final constitui motivo para uma vida justa.
Para os cristãos, o juízo final é um incentivo para fidelidade e boas obras, não como meio de conseguir o perdão dos pecados, mas como meio de alcançar maior galardão eterno. Este é um motivo saudável e bom para nós — Jesus nos diz: “ajuntai para vós outros tesouros no céu” (Mt 6.20) — embora isso vá contra o pensamento popular de nossa cultura secular, cultura que não acredita realmente no céu nem em recompensas eternas.

4. A doutrina do juízo final constitui grande motivação para a evangelização. 
As decisões tomadas por pessoas nesta vida afetarão seu destino por toda a eternidade, e é justo que nosso coração sinta e nossa boca ecoe a emoção com que  Deus lança o apelo por intermédio de Ezequiel: “Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?” (Ez. 33.11). Na verdade, Pedro indica que a demora na volta do Senhor deve-se ao fato de que Deus está sendo paciente conosco, “não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3.9). 

segunda-feira, 11 de junho de 2012



vídeo lição 13 - O juizo Final



 .
Apocalipse 20.7-15 - Espada Cortante - Vol. 1 - Orlando Boyer - CPAD 
6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos.
Há uma idéia entre o povo de DEUS de que a primeira ressurreição acontecerá ao mesmo tempo de uma ressurreição geral. Mas aqui no Apocalipse (v. 5) declara que haverá um intervalo de mil anos entre as duas: Os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabassem. Não é somente no Apocalipse que mostra haver um período de tempo entre as duas ressurreições. Vide Heb. 11:35; Fil, 3:11; I Cor. 15:23; ITes. 4:16, João 5:28,29; Luc. 14:14; Dan, 12:2.
Ë claro também que haverá dois grupos dos da primeira ressurreição,
(1) A maior parte dos crentes ressuscitarão imediatamente antes do arrebatamento prévio ao começar a Grande Tribulação (I Tes. 4:13-17).
(2) Sete anos depois da ressurreição desse grupo ao terminar a Grande Tribulação, ressuscitarão os que foram degolados... (6:9-11), que não adoraram a besta...(c. 13), e viveram e reinaram com CRISTO durante mil anos (v. 4).
 
A BATALHA DE GOGUE E MAGOGUE. Vs. 7-10.
20:7 E, acabando-se os mil anos. Satanás será solto da sua prisão. 8 E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu, e os devorou. 10 E o Diabo, que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta: e de dia e de noite serão atormentados paia todo o sempre.
 
O milênio não é o estado final. No fim dos mil anos a terra estará cheia duma população que por multo tempo gozará amplamente a. luz da verdade. Porém esse povo terá de ser provado. Satanás, o grande cirandelro (Luc. 22:31), será solto do abismo para cirandar os homens da terra, separando-os para o último grande juízo. Incitará um espírito de descontentamento e rebelião nas nações, simbolizadas pêlos termos Gogue e Magogue (vide Ezeq. 38). Haverá uma mudança tão grande, durante os mil anos, que não podemos identificar agora essas nações com qualquer das nações atuais.A grande loucura dessas nações findará de repente: desceu fogo do céu e os devorou.
Satanás será encerrado no abismo a primeira vez, mas a segunda vez será lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta, note que, depois de mil anos, a Besta, e o Falso Profeta ainda se acharão no lago de fogo. É um lugar onde os perdidos de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Com o ato de lançar Satanás no lago de fogo, findará toda a rebelião do povo da terra — findará todo
o pecado e toda a morte em nosso planeta.
 
O GRANDE JUÍZO DO TRONO BRANCO. Vs. 11-15.
20:11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele de cuja. presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e pequenas, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro Livro, que é o da vida; e os mortos foram Julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 E a morte e o Inferno foram lançados no lago de fogo; esta é a segunda morte. 15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
 
Queremos considerar agora os outros mortos que não reviveram, até que os mil anos se acabaram (v. 5).
E vi um trono branco (v. 11): João viu um trono semelhante ao do inicio dos grandes juízos que precederam o milênio (4:2-8). O primeiro trono foi posto no céu; quanto ao segundo não sabemos o lugar. Havia, no primeiro, um arco-íris , indicando que DEUS permaneceria fiel no cumprimento das promessas da aliança; o segundo está nu, isto é, não oferece esperança, nem tem aliança para cumprir. Do primeiro procediam relâmpagos, trovões e vozes, indicando juízos sobre a terra; do último está escrito que era grande e branco, que nos fala de poder ilimitado e de justiça, pura e completa.
Ê evidente que o grande juízo do Trono Branco, não é o mesmo do julgamento das nações (Mat. 25: 31-46). O primeiro será "Quando vier o Filho do homem na sua glória" (Mat. 25:31; Col.3:4; II Tes.1:10); o segundo será depois do milênio. No primeiro não ha, ressurreição, mas no segundo há. No primeiro as nações serão julgadas; no segundo serão "os mortos".
De cuja presença fugiu a terra e o céu... (v. 11):
A presença de DEUS em juízo é terribilíssima, o universo fugirá. Todos os ímpios, uma vez face a face com o Criador, abandonarão sua temeridade. Lembra c. 6: 15,16.
E vi os mortos, grandes e pequenos (v. 12): Todos, desde o principio, serão ressuscitados. Aqui podem evitar os cultos e lugares onde se sente a presença de DEUS, mas aí terão de assistir. Terão de comparecer os grandes e os pequenos — Caim, Faraó, Jezebel, etc.,etc. Grande e vasto, além da concepção humana será esse concurso de gente!
Foram julgados... segundo as suas obras (v. 12):
Vide n Cor. 5:10; Tiago 2:24. Como é que seremos julgados, então, segundo as nossas obras, quando somos salvos, pela fé? Rom. 4:3. As obras são a prova da fé que salva. Calvino assim o explicou: "Só a fé justifica, porém a fé que justifica não está só."
E a morte e o inferno (hades) foram lançados no lago de fogo (v. 14): Será o fim da morte, a garantia de ela nunca invadir a nova ordem do c. 21.
Esta é a segunda morte (v. 14): Vede 2:11; 21:8; 20:14. A morte não é o cessar de existir, mas sim a existência fora do que DEUS planejou. Vede por exemplo I Tim. 5:6. Não era plano de DEUS que o homem existisse fora do corpo (a primeira morte), nem que existisse fora da presença de DEUS (a segunda morte, 21;8; 22:15). A segunda morte não quer dizer que a pessoa morta não existe mais, como algumas seitas ensinam. Isto é evidente porque a Besta e o Falso Profeta se acham ainda na segunda morte depois de mil anos. Compare vs. 10 e 14 c. 19:20. Que a pessoa fora do corpo (ou como se diz: "morta") está cônscia (pode ouvir, etc.) é claro, também, nas passagens como II Cor. 12:3,4. Que os mortos não cessam de existir é evidente em Rom. 5:8. CRISTO, sendo DEUS não pode cessar de existir, contudo a passagem declara que morreu.
A segunda morte é tanto mais horrível que a primeira, quanto o inferno é mais terrível que a morte tísica.
E aquele que não fui achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (v. 15): Todos os nomes que estiverem escritos no livro, serão escritos ali antes desse dia. Nada consta que qualquer nome será escrito no Livro da vida nesse dia. Diz. "Aquele que não foi achado escrito..." É fato que nos comove até as profundezas de nosso ser!



O Juízo Final - Luciano de Paula Lourenço

Texto Básico: Ap 20:7-15
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte“(Ap 21:8).

INTRODUÇÃO

Após o Reino de Cristo na Terra por mil anos, e com Satanás fora do cenário, ocorrerá o “Juízo Final”, que diante do Trono Branco representa o poder ilimitado de Deus e a perfeição da execução dos Seus atos de justiça. O que está assentado sobre o Trono é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ninguém, exceto a Igreja e os integrantes da Primeira Ressurreição, escapará do julgamento final. Lá estarão senhores e servos, sábios e indoutos, ricos e plebeus. Lá a justiça divina será aplicada a todos. Será o momento em que serão julgados todos os ímpios que se rebelaram contra Deus, em todos as eras, bem como aqueles que não aceitaram o sacrifício de Jesus Cristo em prol da Salvação da humanidade.
I. O QUE É O JUIZO FINAL
Na Bíblia inteira, Deus é visto como Justo Juiz. Ele pronunciou juízos, nos tempos antigos, contra Israel, e também contra as nações. No fim dos tempos não vai ser diferente. Todo ser humano devia se preocupar com esse momento, pois fora da Salvação em Cristo, indubitavelmente, enfrentará esse momento que, infelizmente, nele só haverá um veredicto: a condenação eterna (Ap 20:15).
1. O Juízo final. O “Juízo Final” será o julgamento a que serão submetidos os incrédulos de todas as eras, que foram ressuscitados, na consumação de todas as coisas(Ap 20:5). É chamado também de “Juízo do Trono Branco”, porque a narrativa bíblica se inicia com a visão de um “Grande Trono Branco”. Ocorrerá depois do término do reino milenial de Cristo, depois da condenação definitiva do Diabo e suas hostes. Na Bíblia, este julgamento é explicitamente mencionado, pela primeira vez, por Daniel (Dn 7:9,10). Era algo de pleno conhecimento dos judeus, como mostra Marta, irmã de Lázaro, ao se dirigir ao Senhor, quando este chegou a Betânia quatro dias após a morte de seu amigo(João 11:24). Terá como objetivo retribuir a cada um segundo as suas obras(Ap 20:11-15). A Igreja - a Universal Assembleia dos Santos (Hb 12:23) - não será submetida ao Juízo Final, por haver crida na eficácia da morte e da ressurreição do Filho de Deus.
O Novo Testamento menciona cinco categorias de Julgamentos definitivos:
a) Julgamento da Igreja (2Co 5:10). O julgamento da Igreja é o chamado “Tribunal de Cristo”, que ocorrerá logo após o arrebatamento, antes das Bodas do Cordeiro. Acontecerá nas regiões celestiais. Neste tribunal, os crentes serão julgados pelas obras que tiverem feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (Rm 14:10; 2Co 5:10). Este julgamento não envolve salvação ou perdição, pois todos os crentes que forem arrebatados estarão salvos, mas serão julgadas as obras com vistas à entrega de recompensas, do “galardão”. Nesta oportunidade, muitos serão surpreendidos, pois Deus conhece o coração do homem (1Sm 16:7) e sabe a qualidade de tudo o que está sendo feito em Sua obra, não atentando para a aparência. Diante disto, muitos que, aparentemente, terão feito muito pela obra do Senhor, nada receberão, porquanto suas obras serão consideradas como palha, como madeira, sem condição de resistir ao crivo divino; e outros, que, aparentemente, nada teriam feito pelo Senhor, receberão galardões, pois trabalharam em silêncio, sem alarde, mas com dedicação e real devoção. Os critérios do julgamento e o seu tratamento são descritos em 1Co 3:12-15.
b) Julgamento de Israel (Ez 20:34-38;Ml 3:2-5). O segundo julgamento é o julgamento de Israel, o povo escolhido de Deus. A Grande Tribulação será o instante em que Deus tratará com a nação israelita e, ao término da Grande Tribulação, Deus terá provado este povo e só o remanescente será salvo. Aqui, de imediato, vemos uma diferença entre quem fez parte do arrebatamento e quem não fez. Enquanto que o julgamento da Igreja não envolve salvação ou condenação eternas, os demais julgamentos têm em vista o destino eterno dos indivíduos. Na Igreja vitoriosa e glorificada, os crentes não correm risco de perder a vida eterna, conquistada pela fé em Cristo Jesus, mas, tanto em Israel quanto entre os gentios incrédulos, o julgamento divino envolve a possibilidade concreta e bem provável de se viver eternamente sem Deus e sem salvação. É o remanescente que será salvo (Rm 9:27), porque se arrependerão de seus pecados e aclamarão a Jesus como o Messias (Zc 12:10).
c) Julgamento das Nações (Mt 25:31-46). Esse julgamento acontecerá na terra sobre aqueles que sobreviveram ao Armagedom. Serão julgados com base no tratamento dado a mensagem do reino, aos seus mensageiros e ao modo como trataram a nação de Israel. Este julgamento terá como finalidade apartar os “bodes” das “ovelhas”, ou seja, decidir quem passará com Cristo o reino milenial e quem não passará o milênio, ficando a aguardar o julgamento final e definitivo. Neste julgamento, serão ressuscitados apenas aqueles que desfrutarão o milênio com Cristo, os bem-aventurados que completam o número daqueles que tomam parte da primeira ressurreição (Ap 20:6). Os demais indivíduos, com exceção do Anticristo e do Falso Profeta, que já terão sido lançados vivos no lago de fogo e de enxofre, que será inaugurado naquela oportunidade(Ap 19:20), aguardarão o julgamento que ocorrerá somente ao término do Milênio.
d) Julgamento dos anjos maus (1Co 6:3;Jd 6). Judas revela o fato de que anjos serão trazidos a julgamento: “e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia” (Jd 6). Serão julgados e condenados ao lago de fogo juntamente com o Diabo, logo após o Milênio e antes do juízo do Trono Branco (Mt 25:41).
e) Julgamento do Trono Branco (Ap 20:11-15). Este é o chamado “Julgamento Final” ou “Juízo Final” ou, ainda, o “Juízo do Trono Branco”, que terá lugar depois do término do reino milenial de Cristo. Logo após os rebeldes serem devorados pelo fogo do céu que cairá sobre os exércitos que estarão a cercar o lugar santo em Israel, terá findado a história humana. O tempo deixará de existir e Deus chamará à sua presença todos os seres humanos que foram criados e que ainda não tinham sido julgados até então, ou seja, todo ser humano que não pertence nem à Igreja, nem ao Israel salvo e nem ao grupo dos mártires da Grande Tribulação, que já terão sido julgados. Estes outros homens são os que serão levados a julgamento neste último grande tribunal da história.
2. Não confundir o Julgamento das Nações (Mt 25:31-46) com o do “Grande Trono Branco”(Ap 20:11-15). Há quem considere e ensine que a passagem bíblica de Mt 25:31-46(Julgamento das Nações) e a de Ap 20:15(Julgamento Final ou do Trono Branco) se referem a um só acontecimento, ou seja, para estes ensinadores, haverá um único julgamento, que eles denominam de Juízo Universal. Isto, porém, não se sustenta diante de uma análise, mesmo superficial, da Palavra de Deus. Entretanto, seja como for, para o crente salvo não haverá julgamento para condenaçãopois conforme afirmou o Senhor Jesus em João 5:24: “… quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida“. Também Paulo afirmou: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Ro 8:1). Nossos pecados já foram julgados na Cruz do Calvário, na Pessoa de Jesus Cristo - Ler Is 53:5. Veja a seguir as diferenças entre esses dois julgamentos, que impossibilitam torná-los um só acontecimento: Em Mateus não há nenhuma ressurreição antes do julgamento, mas apenas uma reunião dos eleitos (Mt 24:31). Enquanto em Apocalipse há uma ressurreição de todos os incrédulos. Em Mateus o julgamento é de nações viventes. Em Apocalipse é dos mortos. Em Mateus as nações são julgadas. Em Apocalipse não trata de entidades nacionais, pois o céu e a terra fugiram e, já que as nações estão confinadas à Terra, o mesmo acontecimento não poderia ser descrito.Em Mateus o julgamento é na Terra. Em Apocalipse o céu e a Terra fugiram. Em Mateus não há livros a ser consultados. Enquanto em Apocalipse os livros são abertos, o livro da vida é trazido, e os que não se encontram nele são lançados no lago de fogo.Em Mateus o julgamento ocorre no retorno de Cristo à Terra. Em Apocalipse ocorre após o fim dos mil anos da presença de Cristo na Terra. Em Mateus aparecem duas classes de pessoas, os justos e os incrédulos. Em Apocalipse apenas os incrédulos aparecem. Em Mateus alguns foram para o reino e outros para o castigo. Em Apocalipse nenhum dos que são julgados vai para a bênção, mas todos vão para o castigo eterno. Em Mateus o juiz está sentado no “trono da sua glória” (Mt 25:31). Em Apocalipse Ele está sentado no “Grande Trono Branco”. Em Mateus a base do julgamento é o tratamento dos irmãos. Enquanto em Apocalipse o julgamento se baseia nas suas obras. Em Mateus a vinda de Cristo precede o julgamento. Em Apocalipse nenhuma vinda é mencionadaEm Mateus a sentença é pronunciada e a separação é feita antes de ser conhecida a causa do julgamento. Em Apocalipse não há nenhum julgamento até que ocorra cuidadoso exame dos livros. Em Mateus não há um milênio precedente, pois há o registro dos que passaram fome, sede, nudez, doença, aprisionamento e foram estrangeiros. Em Apocalipse uma era milenar precede o acontecimento (Ap 20:5). Essas considerações parecem suficientes para apoiar a afirmação de que não se trata de um único e mesmo julgamento, mas de duas partes separadas do plano de julgamento de Deus.
II. O JULGAMENTO DA BESTA (ANTICRISTO), DO FALSO PROFETA (SEGUNDA BESTA) E DO DRAGÃO (SATANÁS)
1. O Juízo sobre o Anticristo e o Falso profeta. Assim está narrado o fim do Anticristo e do Falso profeta: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e enxofre” (Ap 19.20). Portanto, o Anticristo e o Falso profeta, na Batalha do Armagedon, serão aniquilados pela espada que sai da boca de Cristo (isto é, por sua Palavra), e serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre, que é o inferno propriamente dito (Ap 19:20). É o fim das duas “bestas”. Amém!
2. O Juízo sobre o Dragão (Ap 20:9). Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações hostis a Cristo que há nos quatro cantos da Terra, chamados de Gogue e Magogue(Ap 20:7-8). Aqui, Gogue e Magogue não devem ser confundidos com os dos textos de Ezequiel 38-39. Na passagem do Antigo Testamento, Magogue é um território extenso ao norte de Israel, e Gogue é seu governante. Neste texto de Apocalipse, as palavras se referem às nações do mundo em geral. Em Ezequiel, o contexto é pré-milenar; Em Apocalipse, é pós-milenar. Depois de recrutar um exército de rebeldes ímpios, o Diabo marchará contra Jerusalém, a cidade do Grande Rei, “a cidade amada”. Mas fogo descerá do céu vindo de Deus e consumirá as forças hostis (cf Ap 20:9). Pode parecer surpreendente que Satanás conseguirá reunir um exército de incrédulos no final do milênio. É importante lembrar, porém, que todas as crianças geradas durante o reinado de Cristo nascerão com a natureza gentílica, pecadora, e precisarão ser salvas. Nem todos aceitarão a Cristo como Rei legítimo. Os rebeldes se dispersarão por toda a Terra, procurando afastar-se o máximo possível de Jerusalém, a capital do Governo de Cristo. Após os exércitos de Satanás ser devorados por Cristo, Satanás será, para sempre, destruído, esmagado - “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo sempre” (Ap 20:10). O julgamento divino é a destruição e ruína total de Satanás. No inferno (o lago de fogo e enxofre), ele não reinará, sendo sempre atormentado, dia e noite, eternamente.
III. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO
Lançado o diabo no lago de fogo e de enxofre, cessará o tempo histórico e será instalado o Grande Tribunal, também conhecido como o Grande Trono Branco, a ser presidido por nosso Senhor Jesus Cristo - “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros”(Ap 20:11,12).
1. O Grande Trono Branco. O Grande Trono Branco simboliza o poder ilimitado de Deus e a perfeição da execução de seus atos de justiça. É Grande por causa das questões envolvidas, e é Branco devido a perfeição e pureza dos veredictos que ali serão dados. Os ímpios, os incrédulos, aqueles que morreram sem Cristo, de todas as épocas, os grandes e os pequenos, estarão postos em pé diante do Juiz para serem julgados.
a) O Juiz que irá presidir este Julgamento. O Senhor Jesus Cristo, o Justo Juiz, conduzirá esse último Julgamento. Ele foi designado pelo Pai para essa missão. Assim diz o texto Sagrado: “Mas Deus […] tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17:31). Ele mesmo expressou: “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo” (João 5:22). Portanto, no Juízo Final, todos estarão em pé ante o trono (Ap 20:12, ARA), mas haverão de se prostrar diante do Justo Juiz para receber a sentença (João 5:22,23). Todos aqueles que não quiseram se prostrar diante do Rei dos reis, antes da Segunda Vinda, durante a Grande Tribulação e por ocasião do Milênio, estarão ali, onde terá pleno cumprimento o que diz Filipenses 2:10,11: “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai“.
b) O Local e o tempo do Julgamento Final. Pela Bíblia sabemos o local e o tempo dos outros Julgamentos. Sabemos que o Julgamento dos nossos pecados foi realizado na Cruz do Calvário, no ano 29 d.C. O Julgamento de nossas obras será realizado no Céu, diante do Tribunal de Cristo, após o Arrebatamento da Igreja. O Julgamento da Nação de Israel será realizado na Terra, durante a Grande Tribulação. O Julgamento das Nações - Mateus 25:31-46 - será realizado na Terra, no término da Grande Tribulação e antes do Milênio. Todavia, ninguém pode determinar o local em que será realizado o Julgamento Final. Não será no Céu e não será na Terra, pois, estes fugiram da presença daquele que estava assentado sobre o Trono Branco - “… e não se achou lugar para eles“(Ap 20:11). Sabe-se, somente, que será depois do Milênio.
c) Os réus do Julgamento. Fica evidente pelo texto de Apocalipse 20:11-15 que esse é um julgamento dos chamados “os mortos”(Ap 20:12,13) - “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras“. Não há nenhuma referencia aos vivos. Assim, podemos afirmar que, no Julgamento Final, diante do Trono Branco, estarão todos os mortos ímpios de todos os tempos, não importa quando, onde ou como tenham morrido. Ninguém será esquecido na terra, no mar, no inferno (hades), em lugar nenhum - “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram…” (Ap 20:5). Estes, ao ressuscitarem, receberão um corpo dotado de vida eterna, porém, não será um corpo de glória como os que receberam os salvos. Será um corpo sem glória “… para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12:2). Conforme afirmou o Senhor Jesus: “E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (João 5:29).
d) A base do Julgamento. Esse Julgamento, ao contrário de uma concepção popular errada, não tem por finalidade apurar se aqueles que o enfrentam serão salvos ou não. Todos os que devem ser salvos já foram salvos e entraram no seu estado eterno. Os que serão abençoados eternamente já entraram na sua bênção. Esse é antes um julgamento das más obras dos incrédulos - “[…] E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”(Ap 20:12).
e) O resultado do Julgamento. Nesse último grande Juízo não serão proferidas duas sentenças, como ocorreu no Julgamento das Nações (Mt 25:46). Haverá uma única condenação para os ímpios (Ap 20:15). Alguns dizem que os salvos também hão de ser julgados, mas isso contraria o que Jesus afirmou, em João 5:24: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entrará em juízo, mas passou da morte para a vida” (ARA). Portanto, o salvo em Cristo tem a vida eterna hoje e não será julgado mais quanto ao pecado (cf. Rm 8:1,33,34), a menos que se desvie do caminho da justiça (2Pe 2:20-22; Mt 24:13; Ap 3:5). O resultado desse julgamento fica bem claro em Apocalipse 20:15: “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. A eterna separação de Deus é o destino eterno dos incrédulos. É o que a Bíblia considera de segunda morte (Ap 20:14).
2. Os livros do juízo final - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida…”(Ap 20:12). Naquela ocasião, vários livros serão abertos e tudo o que está gravado no coração dos seres humanos, na parte mais profunda de seu ser, virá à tona. Deus, por meio de Cristo Jesus, julgará os segredos de cada um (Rm 2:16). Os mortos serão julgados de acordo com as coisas escritas nos livros, isto é, segundo as suas obras (Ap 20:12). Isso significa que o Senhor tem o registro de tudo o que fazemos (Sl 139:16; Ml 3:16; Sl 56:8; Mc 4:22). E aquele cujo nome não constar do Livro da Vida será lançado no Lago de Fogo (Ap 20:15). Conforme ensina o pr. Ciro Sanches Zibordi, o Livro da Vida é o registro de todos os salvos, de todas as épocas (Dn 12:1; Ap 13:8; 21:27), “desde a fundação do mundo” (Ap 17:8). Os outros livros contêm um registro detalhado das obras dos incrédulos. Nenhum dos presentes no julgamento do Grande Trono Branco encontra-se registrado no Livro da Vida. De acordo com a Palavra de Deus, existe a possibilidade de pessoas salvas, que não perseverarem até ao fim, terem os seus nomes riscados do Livro da Vida do Cordeiro (Ap 3:5). Em Êxodo 32:32,33 vemos essa verdade na intercessão de Moisés pelo povo: “Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então, disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei eu do meu livro”. Alguns, ainda, afirmam que “Deus relacionou toda a humanidade no Livro da Vida e só risca quem não recebe a Cristo como Salvador”. Não obstante, a promessa “de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida” (Ap 3:5) é dirigida aos salvos que vencerem, e não aos pecadores que se converterem. Estes, conquanto tenham os seus nomes arrolados no Céu ao receberem a Cristo, precisam perseverar até ao fim (Mt 24:13). Em Filipenses 4:3, o apóstolo Paulo mencionou cooperadores “cujos nomes estão no Livro da Vida”, porém antes ele asseverara: “estai sempre firmes no Senhor, amados” (Fp 4:1). Não foi por acaso que os pastores das sete igrejas da Ásia ouviram do Senhor a mensagem: “Quem vencer” (Ap 2-3). A manutenção no nome de alguém no Livro da Vida está condicionada à sua vitória até ao fim (Ap 3:5). Somos filhos de Deus hoje (João 1:11,12), mas devemos atentar para o que diz Apocalipse 21:7: “Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (ZIBORDI, Ciro Sanches - Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD).
IV. O JULGAMENTO DOS MORTOS
Diante do Trono Branco estarão todos os mortos que não fazem parte da Primeira Ressurreição. Em Apocalipse 20:13 está escrito que o mar dará os mortos que nele há. Jesus também afirmou que “vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (João 5:28). Onde quer que estiverem, os pecadores ressuscitarão para comparecer diante do Trono Branco. O Senhor Jesus falou sobre Duas Ressurreições: uma ele chamou de Ressurreição da Vida, e a outra de Ressurreição da Condenação - “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram mal, para a ressurreição da condenação“(João 5:28,29). Nesta passagem bíblica fica claro que uma é aRessurreição dos Justos e a outra é a  Ressurreição dos Ímpios. Os justos ressuscitarão primeiro, por isto chamamos a ressurreição dos justos de Primeira Ressurreição. Os ímpios somente ressuscitarão depois do Milênio, diante do Trono Branco, e para o Julgamento Final, por isto chamamos a ressurreição dos ímpios de Segunda Ressurreição (ler Ap 20:5). Na Primeira Ressurreição, os salvos ressuscitarão num corpo glorificado, conforme o corpo de Cristo(Fp 3:21). Na Segunda Ressurreição, os ímpios ressuscitarão num corpo imortal, porém, sem nenhuma glória, sem qualquer beleza, “para vergonha e desprezo eterno”(Dn 12:2). Esta Segunda Ressurreição acontecerá numa única etapa. Todos os ímpios, de todos os tempos, ressuscitarão e comparecerão diante do Trono Branco, para o Julgamento Final. Instalado o Tribunal, ante o Grande Trono Branco, onde estará assentado Jesus Cristo - não como Salvador, mas como Juiz -, serão chamados os réus, que são todos os homens e mulheres que ainda não tiverem sido julgados até então. Nesse momento da chamada dos acusados, haverá a ressurreição geral dos mortos, ou seja, a chamada “ressurreição do último dia”, mencionada por Marta quando abordada por Jesus no dia da ressurreição de Lázaro em Betânia. Essa ressurreição será uma ressurreição em carne, ou seja, Deus promoverá a reunião da matéria e restabelecerá os corpos daqueles que, durante toda a história da humanidade, viveram sobre a face da Terra e desprezaram deliberadamente e conscientemente a oferta de Deus para trazer o ser humano ao estado original da criação, ou seja, à comunhão eterna com o seu Criador. Esta é uma das provas bíblicas de que ressurreição não se confunde com reencarnação, pois se Deus irá retomar toda a matéria de que foi criado o ser humano que viveu durante toda a história da humanidade dos locais em que eles morreram (Ap 20:13), isto é uma demonstração de que se morre apenas uma vez sobre a face da Terra(cf Hb 9:27), ao contrário do que afirmam os reencarnacionistas. Ainda mais, não há notícia de que venha a ser ressuscitado qualquer corpo que venha de outro planeta, a comprovar, também, que a teoria reencarnacionista, que sustenta a vida em outros planetas para justificar o crescimento populacional, não tem qualquer fundamento bíblico. A Sentença - ou o Resultado deste Julgamento: “… E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”(Ap 20:14-15). São com estas palavras, e com esta afirmação, que será encerrada a Ata do Julgamento Final. Assim, os ímpios, os réus do Julgamento dos Mortos, estarão no “lago de fogo” enquanto viverem, e, viverão eternamente - “… de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”(Ap 20:10). Chamamos isso de a “segunda morte“, que significa a separação eterna de Deus. “O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o Evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrependerem-se e a aceitarem a Cristo antes que seja tarde demais” (Nota da Bíblia de Estudo Pentecostal). V. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO
O pastor Ciro Sanches Zibordi explica com muita substância este assunto. Diz ele: Segundo a Palavra de Deus, a morte (gr. thanatos) e o inferno (gr. hades) darão os seus mortos, os quais, após o Juízo Final, serão lançados no Lago de Fogo (Ap 20.13,14). O vocábulo “morte”, na passagem em análise, tem sentido figurado; trata-se de uma metonímia (figura de linguagem expressa pelo emprego da causa pelo efeito ou do símbolo pela realidade), numa alusão a todos os corpos de ímpios, oriundos de todas as partes da Terra, seja qual for a condição deles. Há pessoas cujos corpos são cremados; outras morrem em decorrência de grandes explosões, etc. Todas terão os seus corpos reconstituídos para que, em seu estado tríplice (cf. I Ts 5.23), compareçam perante o Juiz. No entanto, para que alguém compareça ao julgamento em seu estado pleno - espírito, alma e corpo -, estes elementos terão de ser reunidos. Daí a ênfase de que “a morte” e também “o inferno” darão os seus mortos. O termo “inferno” aqui é hades, também empregado de forma metonímica. Em outras palavras, assim como a “morte” dará o corpo, o Hades dará a parte que não está neste mundo físico, isto é, a alma (na verdade, alma+espírito). Todos os sentenciados ao Lago de Fogo, no Trono Branco, serão pecadores já condenados (cf. João 3.18,36), haja vista o Hades ser um lugar de tormentos onde os injustos aguardam a sentença definitiva (cf. Lc 16.23). Nenhuma alma salva em Cristo se encontra no Hades, mas no Paraíso (Lc 23.43; 2 Co 12.2-4). Nesse caso, os mortos salvos durante o Milênio ressuscitarão antes do Juízo Final, mas não para comparecerem diante do Justo Juiz como réus (cf. João 5.22-29). Com base no que foi dito acima, podemos entender melhor a frase “a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.14). Isso denota que os corpos e as almas dos perdidos - que saíram do lugar onde estavam e foram reunidos na “segunda ressurreição”, a da condenação (João 5.29b) -, depois de ouvirem a sentença do Justo Juiz, serão lançados no Inferno propriamente dito, o Lago de Fogo. A frase “a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.14) tem uma correlação com o que Jesus disse em Mateus 10.28: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (ARA). Ou seja, as almas (”o Hades”) e os corpos (”a morte”) serão lançados no Geena. Depois disso, nunca mais haverá morte, o último inimigo a ser vencido (I Co 15.26) (ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD). CONCLUSÃO
À luz da Palavra de Deus, o Senhor anuncia a todas as pessoas, em todos os lugares, que se arrependam, pois tem determinado um Dia em que, com justiça, há de julgar o mundo por meio do Senhor Jesus Cristo (At 17:31). Como vimos nesta aula, o resultado desse julgamento é a separação eterna de Deus. É descrito por João: “E aquele que não foi escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo”. Esta advertência não pode passar despercebida. É clarividente que o visto de entrada para o Céu é: ter o nosso nome escrito no Livro da Vida. Isso significa aceitar a Jesus como Salvador e Senhor. Portanto, viver de forma que agrademos a Deus é, sem dúvida alguma, uma motivação para que não sejamos partícipes do Juízo Final, pois nele não serão julgados aqueles que receberam a Salvação em Cristo Jesus e foram fiéis até o fim. —-
Elaboração: Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD - Assembléia de Deus - Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal. Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão - nº 50.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Antonio Gilberto - Calendário do Apocalipse.
Ciro Sanches Zibordi - Teologia Sistemática Pentecostal.
Caramuru Afonso Francisco - O julgamento Final.
J.Dwight Pentecost - Manual de Escatologia

domingo, 10 de junho de 2012

LIVRO INDICADO PELA CPAD COMO SUBSIDIO DA PRÓXIMA LIÇÃO DO TRIMESTRE


NOVOS PREÇOS DAS LIÇÕES A PARTIR DO 3° TRIMESTRE DE 2012:

CLASSE
IDADE
PREÇO UN.
JOVENS E ADULTOS ALUNO
A PARTIR DE 18 ANOS
R$ 6.45
JOVENS E ADULTOS MESTRE
A PARTIR DE 18 ANOS
R$ 9.25
JOVENS E ADULTOS ALUNO LETRA GRANDE
A PARTIR DE 18 ANOS
R$ 10.95
JOVNES E ADULTOS MESTRE LETRA GRANDE
A PARTIR DE 18 ANOS
R$ 14.50
JUVENIS ALUNO
15 Á 17 ANOS
R$ 6.45
JUVENIS MESTRE
15 Á 17 ANOS
R$ 9.25
ADOLESCENTES ALUNOS
13 Á 14 ANOS
R$ 6.45
ADOLESCENTES MESTRE
13 Á 14 ANOS
R$ 9.25
PRÉ-ADOLESCENTES ALUNO
11 Á 12 ANOS
R$ 6.45
PRÉ ADOLESCENTES MESTRE
11 Á 12 ANOS
R$ 9.25
JUNIORES ALUNO
9 Á 10 ANOS
R$ 6.45
JUNIORES MESTRE
9 Á 10 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 15.50
VISUAIS DE JUNIORES
9 Á 10 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 25.70
PRIMARIOS ALUNO
7 Á 8 ANOS
R$ 5.95
PRIMARIOS MESTRE
7 Á 8 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 15.50
VISUAIS DE PRIMARIOS
7 Á 8 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 25.70
JARDIM DE INFANCIA ALUNO
5 Á 6 ANOS
R$ 5.95
JARDIM DE INFANCIA MESTRE
5 Á 6 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 15.50
VISUAIS DE JARDIM DE INFANCIA
5 Á 6 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 25.70
MATRENAL ALUNO
3 Á 4 ANOS
R$ 5.95
MATERNAL MESTRE
3 Á 4 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 15.50
VISUAIS DE MATERNAL
3 Á 4 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 25.70
BERÇARIO
0 Á 2 ANOS (SEMESTRAL)
R$ 12.25


OBS.: OS VISUAIS DAS LIÇÕES DE CRIANÇAS VÃO SER VENDIDOS SEPARADAMENTE PELA SUPERINTENDÊNCIA DA AD DE ABREU E LIMA. INFORMAMOS AINDA QUE, OS DESCONTOS PERMANECEM OS MESMOS: 
  • 15% -AVISTA 
  • 10%-1 MÊS
  • 5%- 2 MESES