3º Trimestre de 2012
Comentado por: Aux. Ofic. Eliel
Barbosa
Lição
2: A enfermidade na vida do crente
Data: 8 de Julho de 2012
Doença (do latim dolentia, padecimento) designa
em medicina e outras ciências da saúde um
distúrbio das funções de um órgão, da psiqué ou do organismo como um
todo que está associado a sintomas específicos. Pode ser causada por fatores externos,
como outros organismos (infecção), ou por
disfunções ou mal funções internas, como as doenças autoimunes.
A
PRÁTICA DA MEDICINA NA PALESTINA. A
comunidade medica da palestina era constituída de médicos altamente
capacitados, mas também de magos e charlatões. O doente que precisasse de
assistência poderia receber desde um atendimento excelente ate uma porção
mágica ou mesmo veneno. É por causa disso que o povo do novo testamento tinha
as mais diversas opiniões sobre os médicos.
O
ALTO INDICE DE EMFERMIDADE NOS TEMPOS DE JESUS. Quem
deseja-se praticar a medicina teria muitas oportunidades para isso, pois
doentes não faltavam. Jesus constantemente assediado por uma multidão de paralíticos,
aleijados, cegos, enfermos, pessoas com distúrbios mentais ou outros problemas
sérios. Muitas dessas enfermidades eram incuráveis e altamente contagiosas.
Sempre que cristo
chegava a uma cidade, o povo do lugar lhe trazia os familiares e amigos doentes
(mc 6.56). Eles enfileiravam esses
enfermos nas praças e ruas. Era o grito de socorro de uma população que padecia
graves sofrimentos físicos (mt
8.16;mc.1.34;6.13;lc.4.40) A ciência medica ainda se achava bastante
limitada,e não conseguia acompanhar o constante aumento de doenças.
OS
MÉDICOS. Algumas pessoas apreciavam os médicos e tinha
grande estima por eles. Outras, porem, achavam que eram os piores criminosos da
terra. Por isso, os rabis criavam provérbios a respeito dessa classe. Uns
desses provérbios eram um seguinte: ”Todos os médicos, ate os melhores, mereciam
a Geena (inferno)”. Outro dizia:
“Não
more numa cidade governada pelo um médico”.
Jesus citou um
provérbio muito popular, também relacionado com a classe medica. Disse que
provavelmente as pessoas lhe diriam: ”Médico,
cura-te a ti mesmo”. (Luc. 4.23). Esse dito não era apenas conhecido entre
os judeus, mas também entre os gregos e chineses. Obviamente trata-se de uma
atitude cética de quem se volta para o médico e lhe diz que seu medicamento é bom,
ele deve aplicá-lo a si mesmo, assim talvez outros se disponha a
experimentá-los.
Outra menção
negativa da classe medica no novo testamento é a que encontramos em marcos 5.26. Ali temos a historia de
uma mulher que padecia de uma hemorragia há doze anos, e os médicos não tinha
conseguido deter o sangramento. Diz a Bíblia que ela havia sofrido muito na mão
de muitos deles, os quais além de não curá-la, ainda havia levado todo seu dinheiro.
O evangelista Lucas que também era medico (cl
4.14) relata o mesmo fato, mas omite essa aparente critica a classe medica.
A
ENFERMIDADE DA VIDA DO CRENTE.
Em uma época em que a teologia da prosperidade
e sua progenitora, a confissão positiva, prosperam no meio evangélico, é comum
encontrarmos ainda crentes que se questionam que se é mesmo possível um cristão
genuíno, sofrer enfermidades. Entretanto as sagradas escrituras são claras
quanto a isso: sim, é, mas do que possível. É natural.
Ademais, o pecado
dos três amigos de Jó, Elifaz, Bildade e Zofar- consistia em atribuir as
enfermidades e os demais males que sobrevieram a Jó a um suposto pecado oculto
do patriarca, por que na teologia equivocada deles, um crente realmente “sincero, reto temente a Deus “ e que
“desviava-se do mal” não poderia, de forma alguma, ser atingido por tal
calamidades. A teologia dos amigos de Jó ainda é muito influente entre muitos cristãos.
Portanto sabemos pela palavra que “muitas são as aflições dos justos”
(Sl 34.19), mas também pela própria experiência de vida do cristão. O texto de salmos 34.19 continua “mas Deus os livra de todas elas”, na
verdade o que Davi o que Davi estar afirmando claramente é que, em cada provação
do justo, o senhor estará com ele preservando-o, guardando-o, fortalecendo-o, animando
e lhe dando vitoria. Ou seja, o justo nem sempre se verá livre de experimenta
alguma aflição – porem vindo ele a experimentar a aflição, deus certamente estará
sempre ao seu lado para fazer com que ele a supere e vença. No novo testamento o próprio Jesus se opôs (Jo
9.1-5) falou de aflição (Jo 16.33), os apóstolos sofreram varias provações (
At4.1-3; 5.40; 12.1,2; 2 co 11.24-28; Ap 1.9), e o exemplo do espinho de Paulo(
2 co 12.7). e o que dizer de outros grandes cristãos da historia e de muitos cristão
sinceros de hoje, que sofreram e sofrem adversidades apesar de sua fidelidade a
Deus?
O
QUE A BILBLIA DIZ SOBRE OS EFEITOS DA OBRA DE CRISTO NO NOSSO CORPO.
A sim com a morte e o sofrimento de forma geral, só passaram a existir no mundo
por causa do pecado no universo. A Bíblia
é clara quanto a isso (Gn
3.16-19). A palavra de Deus é categórica ao afirma que , enquanto
estivermos neste mundo, o cristão pode e deve ter seu espírito renovado a cada
dia em Cristo, mas seu corpo continuara sujeito à “corrupção” (1 co 4.16)- isto é a
enfermidades e envelhecimento. Mas alguém pode perguntar? “Se o sangue de
Cristo nos purifica de todo pecado, o sacrifício de cristo não deveria também redimir
os nossos corpos?” R: sim e ele o faz. É o que bíblia chama de “redenção
do nosso corpo”( Rm 8.23), quando o nossos
corpos não estarão mas sujeitos as enfermidades, envelhecimento, morte, limitações
e destruição pois serão glorificados. Porém, as escrituras asseveram que essa redenção
não ocorre durante a nossa vida terrenal e sim no advento da segunda vinda de cristo
(1 co 15.51-55). É importante
salientar que durante nossa vida terrena cristo não nos prometeu uma viagem
tranquila e sim uma chegada. Ao dizer: ”No
mundo tereis aflições” o senhor estar assegurando que a viagem terá
turbulências; e ao concluir com a firmação”, mas tende bom animo eu venci o mundo”,
ele assevera a nossa chegada é certa e
segura. Dai decorre que se algum cristão
reivindica diante de Deus uma vida sem sofrimento e enfermidades neste mundo
baseado no fato de ter sido salvo em cristo esta simplesmente pedindo algo impossível,
querendo transforma a terra em céu, este mundo decaído não é nem poderá ser o céu,
ele e tudo que nele há serão um dia destruído
por deus( 2 Pe 3.7-11).
Olhemos, pois para as coisas de cima (2 co 4.17; 5.2) entretanto não é pecado pedir bênçãos materiais
ao Senhor porem nuca dever ser vista como fins em si mesmas (Jo 6.26,27) mas como bônus,
como as “demais coisas” que nos são “acrescentadas” (Mt 6.33)
porem dar e acrescenta aquele aquém ele quer pois sua a vontade é perfeita e
soberana( Lc 4.25-27) Em
síntese,e ao lume das escrituras o cristão deve estar ciente de que: (1) as enfermidades não é
uma anormalidade na vida dos servos de Deus; (2) O senhor ainda hoje cura enfermidades; (3) mas isso não significa
que ele curara todas as vezes que orarmos pedindo que o faça. A nos, cabe
apenas pedir com fé, crendo em sua palavra.
1. A ORIGEM DAS ENFERMIDADES. Uma das
trágicas consequências do pecado foi o surgimento das enfermidades. A primeira
vez que a Bíblia menciona a palavra dor, relaciona-a ao pecado (Gn 3.16,17). A
queda levou o homem a ter o corpo sujeito às enfermidades e à morte física (Gn
3.14-19). Nosso corpo é matéria, e forçosamente é submetido ao processo de
degenerações, incluindo as deficiências físicas que dão origem às enfermidades
e doenças. Vemos isso no caso de Timóteo (1 Tm 5.23). Docas (At 9.36,37),
Lázaro (Jo 11.3) etc. Embora as pessoas espirituais estejam menos sujeitas às
enfermidades que as ímpias, finalmente todas adoecem e acabam por morrer. É uma
regra sem exerção (Hb 9.27). O processo de envelhecimento é gradual e não para.
Conforme a Bíblia. Algumas enfermidades são de origem maligna.
Exemplos: a mulher encurvada (Lc 13.11), o mudo e surdo (Mc 9.20-22) etc.
Nestes casos, os demônios atormentam as pessoas, causando-lhes grandes danos
físicos (Mt 4.24; 8.16). Contra um verdadeiro cristão, o diabo nada poderá
fazer, pois somos templo de Deus (2 Co 6.16). E, pela fé, o Senhor Jesus apaga
as setas inflamadas do maligno (Ef 6.10-16).
O caso de Jó ocorreu com a permissão divina. Ele era um homem “sincero,
reto, temente a Deu, e desviava-se do mal” (Jó 1.1), e não “havia na terra homem
semelhante a ele” (Jó 1.12-19), a saúde (Jó 2.7). Porém, permaneceu fiel a Deus
em tudo (Jó 1.20,22), recebendo de volta a saúde, bens e outros filhos (Jó
42.7-17). Deus sempre nos prova com finalidades específicas, visando o nosso
bem (Rm 8.18; Dt 8.16).
Algumas pessoas ficam enfermas por não discernirem o corpo de Jesus no
ato da Santa Ceia (1 Co 11.19,30). A cura divina tem tripla finalidade: 1)
demonstrar o poder de Deus (Lc 5.23,24); 2) confirmar o amor e a compaixão de
Deus pelas almas (Mt 9.36; Mc 1.41); 3) e, principalmente, manifestar a glória
divina (Jo 9.1-7). Bem como outras enfermidades hereditariedade – doenças que
passam de pais para filhos, negligência sanitária, epidemias, excesso de
trabalho e barulho, preocupações, drogas, alimentação incorreta, depressão etc.
2. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA. Basta ver as
grandes filas na Previdência social, ou fazer uma visita a hospital para ver o
enorme número de enfermos. Algumas pessoas vivem completamente desesperadas. O
quadro é caótico. Apesar do incontestável avanço da ciência, ainda não há cura
para doenças corriqueiras como a gripe e o resfriado. Da mesma forma que a
pesquisas científicas avançam, novos males aparecem. A humanidade vive
assustada, por exemplo, com a gripe aviária que pode tornar-se uma pandemia. As
novas doenças são consequência da degradação moral do homem, da destruição do
meio ambiente e da vida sedentária que pratica. Cuidar da saúde parece
desnecessário quando tudo vai bem, mas o descaso com o corpo deixa sequelas,
muitas vezes, irreversíveis.
3. O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO Mais do que conhecer os
limites, as fraquezas e a decadência da condição humana, é preciso saber
enfrentar o sofrimento com dignidade, esperança e fé renovada. Todas as pessoas
ficam doentes e nem todas as enfermidades são curadas. Mas jamais poderemos
transformar os sofrimentos em algo positivo até que os enfrentemos com
Esperança, dignidade e espiritualidade.Cultivar uma fé triunfalista e fora da
realidade não é a solução. Não podemos pensar que não teremos problemas, mas
também não podemos fugir deles.
Como devemos nos portar diante da enfermidade? Como você se sente ao
ser atacado pela doença? Você suporta a enfermidade, segundo o exemplo de
Paulo, que aprendeu a viver contente e pregar mesmo enfermo? (Gl 4.13,14).
Escute, também, a voz do apóstolo, falando aos coríntios, o que também serve de
experiência para os crentes dos dias atuais (2 Co 6.4,5).
Viver sem enfermidade é mais do que um desejo do ser humano. Saúde é
uma necessidade vital para todos. Mais do que ausência de enfermidade, os
homens precisam de saúde. Entenda que não estar doente no físico não quer dizer
que a pessoa esteja saudável. Saúde é mais do que apenas não estar enfermo na
carne. Enfermidade é tudo aquilo que debilita ou produz fraqueza ou mania,
vício e defeito, qualquer desvio do estado normal, incômodo, inquietação ou
aborrecimento.
A enfermidade pode levar o individuo a buscar a Deus e receber do
Senhor uma revelação impressionante; assim aconteceu com Daniel (Dn 10.16).
Através de uma moléstia, Paulo aprendeu a viver mais humilde e perto de Deus.
Alguns intérpretes da Bíblia traduzem o “espinho na carne” de que Paulo falava
como uma enfermidade (2 Co 12.7). A doença pode também ser fruto da falta
de entendimento da graça de Deus (1 Co 11.28-30).O cristão que confia
verdadeiramente em Deus não se desespera diante da enfermidade mas ora pela
cura, como Ezequias orou para ser curado. Há poder na oração de homens e
mulheres consagrados por Deus para edificação do corpo de Cristo.
BIBLIOGRAFIA: “ vencendo as aflicoes da vida” (
alexandre coelho e sila daniel cpad); BLOG http://joseaugustodefranca.blogspot.com.br/;WILLIA
L. coleman (manual dos tempos e costumes biblicos)
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