sábado, 28 de abril de 2012

ADOLESCENTES: Lição 05 – Paulo, o missionário por excelência! 
Texto Bíblico: Atos 9.3-19 

Atos 9.11 – Após conhecer Jesus e aceitá-lo como Senhor e Messias, Paulo ora e jejua, pedindo orientação, em atitude de profunda dedicação a Deus. A fé salvadora e o novo nascimento a que conduz, sempre levarão o crente a buscar comunhão com seu Senhor, que ele acaba de aceitar.Enfoque Bíblico :Gálatas 2.20- Paulo descreve seu relacionamento com Cristo em termos de união pessoal profunda com seu Senhor e da dependência DELE. Aqueles que têm fé em Cristo, vivem uma vida em comunhão íntima com Ele tanto na sua morte, como na sua ressurreição.
Saulo, o perseguidor dos cristãos! – Saulo de Tarso, homem de rígida formação religiosa, cultural e intelectual e conhecedor dos ensinos do Antigo Testamento. Perseguidor dos Cristãos(Atos 8.1), apoiou a morte de Estevão(Atos 7.58), Converteu-se(Atos 9.4) e depois realizou várias viagens missionárias. Pensava que estava agindo certo em perseguir os cristãos. Quando perseguia os cristãos, na verdade perseguia o próprio Cristo, mas Deus encontrou com ele no caminho de Damasco.(Atos 9.3-5). Ananias enviado para instruir Saulo acerca do propósito de Deus.
Paulo, o fundador de igrejas! – Deus aproveitou suas habilidades, cultura, formação, cidadania, pensamento, conhecimento em favor do Cristianismo. Fundador das igrejas fez três viagens importantes.OBS: (Levar o mapa das viagens de Paulo).
Fazendo tendas – Atos 18.3- (Fabricação de tendas em tecido de pêlo de cabra), necessitou fazer tendas enquanto realizava a obra. Assim como Paulo, sua profissão pode ser importante para trabalhar para Deus e para ser enviado para o campo missionário.
Sofrendo perseguições – Foi preso mais de uma vez por causa do evangelho, fugiu para Damasco, descendo por uma janela da muralha(2 Co 11.32).
Paulo era muito zeloso. Ele era um homem apaixonado pela obra de Deus, que mergulhava em tudo o que fazia.Por todo o livro de Atos, vemos o compromisso intenso de Paulo para levar o Evangelho ao mundo. O que capacitou Paulo a manter tal fervor espiritual? Ele havia sido capturado pelo amor de Cristo. Jesus era real para ele. Cristo salvou-o e deu-lhe uma missão. Nós também fomos capturados pelo amor de Cristo. Por este motivo devemos nos esforçar para levarmos o Evangelho a toda criatura.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conhecer a vida do maior missionário da historia da Igreja, conscientizando-se de que devemos como o apostolo Paulo, professar uma fé genuína e autentica em nosso Senhor Jesus Cristo.
Para refletir
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”(Gl 2.20 – ARC).
O cristão ao aceitar a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, morre para o mundo e vive para agradar a Deus.
Introdução
Paulo de Tarso foi um apóstolo diferente dos demais, por ter dado maior ênfase aos irmãos gentios, pois seu chamado era destinado a eles que estavam espalhados pelo mundo (Atos 13:47).
Biografia
Segundo rege a tradição, Paulo nasceu em Tarso, na Cilícia, que atualmente pertence à Turquia, numa família judaica da Diáspora (dispersão) época em que já havia uma diáspora de judeus que viviam espalhados pelo mundo, sobretudo na Pérsia, mas também em torno do mediterrâneo, em Alexandria e no norte de África, na Turquia, Grécia e outras partes do Império Romano, incluindo a atual Espanha.
Nasceu numa data desconhecida mas "sem dúvida antes do ano 10 da nossa era". Seu pai, em circunstâncias que se desconhece, adquiriu a cidadania romana mantendo a fé judaica, educou-o na tradição judaica. Durante toda sua vida sua cidadania romana foi um meio de proteção física. Como ele próprio diz, foi circuncidado ao oitavo dia e mantém-se sempre na lei mosaica. Diz-se mesmo um Fariseu. A sua formação primária foi feita numa escola de cultura grega, como atestam as suas cartas. Mas recebeu também o ensino por parte de Gamaliel.
Educado em duas culturas (grega e judaica), Paulo fez muito pela difusão do Cristianismo entre os gentios e é considerado uma das principais fontes da doutrina da Igreja. As suas Epístolas formam uma secção fundamental do Novo Testamento. Alguns afirmam que ele foi quem verdadeiramente transformou o cristianismo numa nova religião, e não mais uma seita do Judaísmo.
Após sua conversão no caminho de Damasco, Paulo começou, na sinagoga de Damasco, a dar testemunho de sua fé recém-encontrada. O tema de sua mensagem concernente a Jesus era: “Este é o Filho de Deus” (At 9:20). Mas Paulo tinha de aprender amargas lições antes que pudesse apresentar-se como líder cristão confiável e eficiente. Descobriu que as pessoas não se esquecem com facilidade; os erros do homem podem persegui-lo por um longo tempo, mesmo depois que ele os tenha abandonado. Muitos dos discípulos suspeitavam de Paulo, e seus ex-companheiros de perseguições o odiavam. Ele pregou por breve tempo em Damasco, foi-se para a Arábia e depois voltou para Damasco.
A segunda tentativa de Paulo de pregar em Damasco igualmente não teve bom resultado. Um ano ou dois haviam decorrido desde a sua conversão, mas os judeus se lembravam de como ele havia desertado de sua primeira missão em Damasco. O ódio contra ele inflamou-se de novo e “deliberaram entre si tirar-lhe a vida” (At 9:23). A dramática história da fuga de Paulo por sobre a muralha, num cesto, tem prendido a imaginação de muitos.
Os dias de preparação de Paulo não estavam terminados. O relato que ele faz aos gálatas continua, dizendo: “Decorridos três anos, então subi a Jerusalém. . .“ (Gl1:18). Ali ele encontrou a mesma hostilrecepção que teve em Damasco. Uma vez mais foi obrigado a fugir.
Paulo desapareceu por alguns anos. Esses anos que ele passou escondido deram-lhe convicções amadurecidas e estatura espiritual de que ele necessitaria em seu ministério.
Em Antioquia, os gentios estavam sendo convertidos a Cristo. A Igreja em Jerusalém teve de decidir como cuidar desses novos crentes. Foi então que Barnabé se lembrou de Paulo e se dirigiu a Tarso à sua procura (At 11:25). Barnabé já tinha sido instrumento na apresentação de Paulo em Jerusalém, num esforço por afastar suspeita contra ele.
A esses dois homens foi confiada a tarefa de levar socorro à Judéia onde os seguidores de Jesus estavam passando fome. Quando Barnabé e Paulo voltaram a Antioquia, missão cumprida, trouxeram consigo o jovem João, apelidado Marcos, sobrinho de Barnabé (At 12:25).
urante 16 anos , após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.
Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 D.C.), 2ª Viagem (49-52 D.C.), 3ª Viagem (53-57 D.C.), 4ª Viagem (59-62 D.C.), sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca mais retornou para a Judéia.
Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas chegaram até nós, chamadas de Epístolas Paulinas, que são:
Epístola aos Romanos;
1ª e a 2ª aos Coríntios;
Aos Gálatas; aos Efésios,
Aos Filipenses;
Aos Colossenses;
1ª e a 2ª aos Tessalonicenses;
1ª e 2ª a Timóteo;
A Tito;
A Filemon e
Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental: o seu temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e zeloso pela causa do Evangelho de Jesus Cristo.
O Novo Testamento não nos fala da morte de Paulo. Muitos estudiosos modernos crêem que César libertou o apóstolo, e que ele empenhou-se em mais trabalho missionário antes de ser preso pela segunda vez e executado.
No ano de 64 D.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.
Conclusão
O apóstolo Paulo foi um grande instrumento de Deus para a difusão do evangelho no primeiro século do cristianismo. Nós olhamos para São Paulo hoje também como grande apóstolo, grande discípulo e missionário de Jesus Cristo que tem muito a nos ensinar.
Aprendamos com ele, a sermos autênticos divulgadores da Palavra de Deus, zelosos de Sua Igreja, trabalhadores incansáveis em prol do Reino de Deus.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conhecer a vida do maior missionário da historia da Igreja, conscientizando-se de que devemos como o apostolo Paulo, professar uma fé genuína e autentica em nosso Senhor Jesus Cristo.
Para refletir
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”(Gl 2.20 – ARC).
O cristão ao aceitar a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, morre para o mundo e vive para agradar a Deus.


Dinâmica sugerida: Obstáculos na estrada. Material: objetos diversos que podem servir de obstáculos. Procedimento: O líder mostrará um pequeno percurso de obstáculos, que poderá ser de um banco, um tapete enrolado, livros, colocados numa linha reta no chão a cada metro de distância. Mostre a largada e a chegada antes de começar o percurso. Deixe-os estudar os locais dos objetos com cuidado. Em seguida, os escolhidos saem da sala e decidem quem fará primeiro o percurso de obstáculos, neste tempo remove-se os obstáculos da sala. Coloque uma venda nos olhos do primeiro participante e leve-o ao local inicial. Enquanto ele percorre o caminho com muita cautela. O grupo pode rir e falar baixinho com gritos de cuidados e risos para indicar dificuldade. Quando terminar seu trajeto, tire a venda. Ele ficará surpreso. O segundo escolhido começa a sua trajetória de olhos vendados, enquanto os murmúrios e gritos aumentam. Aplicação prática: As dificuldades são etapas normais da vida cristã. Elas até podem ser empecilhos, porém, se caminhar com fé, elas desaparecerão. O medo é que pode ser o pivô de dificuldade e insegurança.
- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.Compreendem a importância desse ato?Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.- Falem do tema da aula: Paulo, o missionário por excelência!- Para iniciar, exibam um filme sobre Paulo, ou partes do filme. - Depois, trabalhem com os alunos os pontos relevantes da história de Paulo, formando uma linha do tempo, começando como perseguidor dos cristãos, a conversão, a propagação do evangelho etc.- Quando vocês abordarem o tema das viagens de Paulo, coloquem no quadro uma figura de um meio de transporte utilizado por ele, como um navio.- Em seguida, convidem os alunos para fazer uma viagem com Paulo. Perguntem: O que não pode faltar na mala dessa viagem?- Apresentem um mapa com as viagens de Paulo, para mostrar a quantidade de cidades que evangelizou e abriu igrejas, apontem também as perseguições sofridas por ele. Ou se preferir, utilizem slides que vocês podem encontrar em www.slideshare.net/Hearl/viagens-missionrias-de-paulo.- Para finalizar,  perguntem: O que podemos aprender com o missionário Paulo?O que podemos fazer hoje? O que temos realizado?Aguardem as respostas.Tenham uma excelente e produtiva aula!

Juvenis – Lição 05: Prepare-se! É hora de escolher!
- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Compreendem a importância desse ato?
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
- Falem do título da lição: Prepare-se! É hora de escolher! Que tratará sobre a escolha da profissão e o enfrentamento diante das incertezas no momento da escolha.
- Em seguida, utilizem a dinâmica “Encontrei uma nova Profissão”, que enfatizará a importância da escolha de uma profissão.
- Trabalhem os pontos levantados na lição de forma participativa.
- Para concluir, apresentem dois vídeos, que vocês podem encontrá-los no YouTube:
A Difícil Fase dos Adolescentes de Escolher uma Profissão(10:31 m).
Entrevista: Como Escolher uma Profissão(4:33 m).
Observação: Se possível chamem os pais ou responsáveis pelos alunos para participar desta aula.
Dinâmica: Encontrei uma nova Profissão
Objetivo: Refletir sobre o momento de escolha de uma profissão.
Material: Papéis com as profissões:
ENVERNIZADOR DE ESCADAS
MANICURE DE ELEFANTE
DESIGNER DE TÚMULOS
REDATOR DE CARTÃO DE BOAS-FESTAS
AFIADOR DE AGULHAS DE TRICÔ
DIGITADOR DE FAXES
PINTOR DE RODAPÉ
CHOFER DE CARRUAGEM
DENTISTA DE CANÁRIOS
SOLDADOR DE TROMBONE
BABÁ DE LEÕES
LIMPADOR DE COCÔ DE POMBOS
CATADOR DE PIOLHO DE MACACO
OFTAMOLOGISTA DE BALEIA
Procedimento:
- Façam o sorteio das profissões entre os participantes.
- Orientem que cada um terá um tempo de 2 minutos para pensar a respeito da Profissão inovadora que recebeu.
 - Depois, eles devem apresentar, de forma objetiva,  a sua profissão, descrevendo como é o trabalho, as dificuldades e fazer uma propaganda dos seus serviços.
- Depois, falem: Estas profissões “diferentes”, é claro, não existem, mas servem para agente refletir sobre as vantagens e desvantagens das profissões, a escolha errada de uma profissão, escolher uma profissão por causa da pressão familiar etc.
- Em seguida, falem que nesta lição vamos trabalhar sobre estes pontos que perturbam tanto a vida deles, neste momento, que se aproxima o vestibular ou concurso etc.
ENFOQUE BIBLICO
“Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.”
 (Sl 32.8)
 OBJETIVOS.
Conscientizaros alunos de que a oração é o caminho para se fazer boas escolhas.
Explicarque Deus tem um plano admirável para nós.
Enfatizarque precisamos ter um projeto de vida e que Cristo deve estar no centro deste.
 INTRODUÇÃO
O salmo citado no enfoque discerne todo esse assunto, os três verbos estão no imperativo – “Instruir-te-ei e ensinar-te-ei... guiar-te-ei”. Ficam apenas três coisas para nós fazermos: Orar, pedindo a direção de Deus, para descobrirmos qual é o seu plano para nós e deixarmos que ele mesmo tome conta de tudo, esteja no centro de todo o projeto dado por ele a nós. Segundo procurar ajustar-nos em seu plano e em terceiro aceitar a sua direção.
É ORANDO QUE FAZEMOS BOAS ESCOLHAS
Tudo o que vamos fazer deve ser com oração, na Bíblia os homens bem sucedidos não abandonaram a oração, pelo contrario, oraram sempre para alcançar seus objetivos. Eliezer orou por um bom encontro na busca da esposa de Isaque e trouxe a moça certa (Gn 24.12-66), Jacó orou ao acordar para que Deus fosse com ele, Deus honrou o seu pedido e o abençoou em sua trajetória na casa de Labão (Gn28.16-20).
Sem a oração e obediência a Deus nossas escolhas podem ter final desastroso. Quando Abraão pediu a Ló que escolhesse ele nem sequer orou, terminou numa caverna toda a beleza escolhida por ele. Então antes de fazer suas escolhas, não esqueça a oração. A oração ajudara o jovem a ter um futuro promissor, visto que muitas profissões hoje ser o carro chefe de muitos jovens, o cristão deve esperar em Deus. Algumas dessas profissões promissoras hoje, daqui a alguns anos não mais existira.
O jovem deve fazer uma escolha consciente como já falamos em outra lição, não fazer a escolha baseado na maioria, pode assim correr o risco de cursar durante anos algo que não ira trazer benefícios. Escolher a coisa certa, mas como? Orando e esperando em Deus, pode ser que o caminho a ser percorrido não seja agradável, mas se Deus estiver no controle o futuro será maravilhoso.
Jacó quando foi Padâ Arã, durante anos ele trabalhou sem salários. Primeiro são catorze anos pelas mulheres, teve o salário dez vezes mudado, não para melhor, sempre havia redução salarial. É a única historia que conheço de alguém que ficou riquíssimo tendo o salário reduzido ao invés de aumentar. Mas a resposta, temos na própria Bíblia, Jacó orou antes de tomar a decisão.
 O PLANO DE DEUS PARA NÓS
Quem pode conhecê-los? Deus é soberano em tomar decisões, não é louvável tentar alterar seus planos. Os personagens bíblicos que vamos tomar, por exemplo, é prova que não é fácil compreender no presente a vontade divina a não ser pela oração. Você já imaginou a trajetória de Jose? Moço cheio de sonhos, que no primeiro momento pensava que todos aqueles sonhos eram para a terra em que estava derrepente uma mudança brusca. Aquele moço cheio de sonhos esta em uma cova vazia e sem água (Gn 37.23,24). Vendido a um povo estranho e levado a uma feira de escravos (Gn 37.28,38). E os sonhos?
É interessante que o Potifar ao comprar aquele escravo sem saber quem era, comprou um moço que não reunia em si qualidades de escravos trabalhadores. Jose, criado nos melindres de seu pai, um moço delicado que esperava ser uma pessoa importante devido aos sonhos, derrepente se vê fazendo serviços domésticos na casa de Potifar (Gn 39.1,2). E quando começou a prosperar  é alvo de ciúmes e acusado de um crime que jamais cometeu e se acha preso numa masmorra. A pergunta nessa hora é sempre a mesma porque tanto esforço para chegar aqui?
 Humanamente falando os esforços de Jose não valeram nada, mas não era isso que estava acontecendo, Deus estava no controle de tudo. O plano de Deus na vida de Jose ia muito alem dos acontecimentos presentes, Jose não estava entendendo nada. Chegou o dia de ser exaltado, ao falar com seus irmãos ele usou a seguinte expressão: “Deus me enviou adiante de vós”
Podemos lembrar também de Daniel e seus companheiros, jovens que foram levados para o Império da Babilônia e lá alcançaram êxito. Deus sempre quis ter alguém no meio do furacão vamos assim dizer, e esse alguém precisa ser de oração e obediente. Um crente no poderoso governo de Nabucodonozor? Jamais poderia estar lá caso Deus não o colocasse, como era o plano de Deus colocar alguém lá, esse precisaria ser de oração e obediente.
Adolescentes e jovens de modo geral saibam que Deus tem um plano para cada um de nós. Pode ser que os caminhos traçados por ele não seja como queríamos, alguns são surpreendidos como Ester, uma moça simples escolhida para ser a rainha do império. Todas as moças gostariam de alcançar aquele posto, parece que não houve nenhum tipo de sofrimento ou constrangimento, mas era para um determinado tempo que ela estava lá (Et 4.14 -17). Essa moça tinha tudo para viver uma vida desmotivada era órfã e sabe se la o que aconteceu aos seus pais, certamente ela vestia-se bem era preparada para tal, mesmo não sabendo o futuro. Mas, quem ora e espera em Deus alcança as bênçãos divinas.
 CRISTO NO CENTRO DE NOSSOS PROJETOS
A coisa mais importante não é ter uma profissão, ser um técnico ou ter cursado direito, medicina ou outra de grande importância nas melhores instituições de ensino do mundo. Se Cristo não estiver no controle será como um barco sem os remos, fica sem direção e a qualquer momento pode alcançar uma catarata e terminar todo um sonho. Jesus disse: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5), sem ele nossas ações não tem sentido.
Quando Cristo esta no centro de tudo o que vamos fazer, as coisas saem diferentes, pode ser que não entendamos muito bem ou não compreendemos nada no momento, mas depois vemos que as poderosas mãos de Deus nos ajudaram. O diploma tem muito valor e é necessário hoje, mas confiar nele sem que Deus tenha a primazia é como entrar num barco furado. Na verdade Deus pode e tem feito milagres como colocar pessoas leigas em posição de destaque, não vai ficar esperando que aconteça com todos, temos sim que ir aos cursos e nos preparar, sempre colocando Deus em tudo.
Daniel conseguiu aposentar-se trabalhando em um lugar hostil. A perseguição foi ferrenha não deram espaço para ele, no entanto Daniel não deixou um momento de Deus. Ele nunca se apresentou ao rei para um serviço falando de si, como a gente ouve até no meio dos crentes “eu sou o melhor na função tal”, Daniel sempre dizia: “O Deus dos céus ou o Deus a quem eu sirvo ele o fará saber”. Daniel não dizia nunca “eu fiz, eu faço”. Ore a Deus pode ser que ele demore muito mais que você possa imaginar, mas quando ele agir será a hora certa e na sua vontade tudo dará certo. Tenho um amigo pastor Jeremias, já ouvi por varias vezes ele dizer que quando veio do nordeste imaginava trabalhar em uma grande multinacional em São Paulo. No entanto ao chegar se empregou em uma pequena empresa e se aposentou feliz como se estivesse em uma grande empresa.
Bem é hora de escolher! Primeiro fale com Deus, peça a ele para tomar o primeiro lugar em sua vida, os jornais estão mostrando pessoas sofrendo em pises da Europa, na Ásia e nos EUA, alguns são crentes. A pergunta é: eles oraram? A gente na sabe, não da para julgar, mas em tempos de crise (2Cr 7.13,14). 
CONCLUSÃO
Bem há ai uma grande lista de profissões, algumas delas vão desaparecer, outras irão se aprimorar, muitas outras vão surgir ainda. Conheço algumas pessoas que tem três quatro cursos em funções diferentes e trabalham em outro serviço que nada tem a ver com seus cursos. Fica aquela impressão de se tratar de uma pessoa não resolvida, que não orou não se encaixou no plano de Deus e ele próprio é o centro de seus projetos.
É hora de escolher! Esta é a hora de muita tensão, interrogações vão surgir, opiniões dos pais, amigos. Mas tenha o seu coração voltado para Deus em oração e sua decisão será respeitada por todos. Eles verão Deus em sua vida. 

sexta-feira, 27 de abril de 2012


Pergamo, a igreja casada com mundo

Subsidio para lição bíblica - 2º trimestre/ 2012

Por: aux. Ofic. Eliel Barbosa
1. PÉRGAMO, CONTEXTO HISTÓRICO.
A semelhança doutras cidades antigas da região, a fundação de Pérgamo está infectada de lendas, motivo por que se torna difícil alguém estabelecer datas e outras circunstâncias interessantes a seu respeito. Sabe-se, porém, com certeza histórica, que ela existia em evidência desde quatrocentos anos a.C. e perdurou outros quatrocentos anos depois de Cristo.
1.2 NOME. PÉRGAMO. O nome significa “alto” ou “elevado”.  O nome “Pérgamo” estava relacionado a “purgo”, isto é, “torre” ou “castelo”. Pérgamo, como observa o W. Gesenius: Foi a “cidadela” de Tróia, e por tal razão tinha este nome.. 
Para os intérpretes históricos, a palavra “Pérgamo” leva outro sentido, isto é, ao invés de “torre” ou “castelo”, traduzem a palavra por “casada”.
Historicamente, nos fins do primeiro, segundo e terceiro séculos, especialmente mediante o gnosticismo libertino, e, profeticamente, na época de Constantino, houve uma espécie de “casamento” entre a igreja e o estado. Sua suposta significação de “casada”: segundo se diz, deriva-se disso.

LOCALIZAÇÃO. Era localizada no reino da Mísia, 20 km ao norte do rio Caicos e 30 km distantes do mar Egeu. Era a mais importante cidade da Mísia, devendo ter em seus tempos áureos uma população de cerca de 160.000 habitantes que, à semelhança dos residentes nas cidades vizinhas, viviam entregues à mais vil idolatria pagã, e ao mesmo tempo brilhavam na prática das artes, das letras e da medicina da época.
POLÍTICA. Há uma lenda que afirma que no VII século a.C., após Alexandre, o Grande, seu general Lisímaco usou Pérgamo como fortaleza, e ali confiou a guarda dum tesouro de 90.000 talentos do valor monetário da época a um general denominado Filetairos, que logo após a morte de Lisímaco autoproclamou-se governador da cidade, tornando Pérgamo a capital de seu reino, em 283 a.C.
A histórica sucessão dos governadores do reino de Pérgamo apresenta a seguinte ordem: Filetairos governou nos anos 283-263 a.C., Êumenes I, nos anos 263-241 a.C., Atalos I, nos anos 241-197 a.C., Êumenes II, nos anos 197-160 a.C., Atalos II, nos anos 160-139 a.C. e Atalos III, nos anos 139-133 a.C.
Havia uma política de boa vizinhança entre o reino de Pérgamo e o Império Romano; e, antes de sua morte, ocorrida em 133 a.C., Atalos III transferiu seus domínios ao poder do império Romano, que reduziu Pérgamo a uma das cidades de sua Província da Ásia; porém, foi nesta época de sua história que a cidade experimentou o seu período áureo.
Afirmam alguns historiadores que o sistema e o uso de pergaminhos para a escrita originou-se em Pérgamo, de quem herdou o nome. Ignoramos ser isto verdadeiro; sabemos, porém, que o pergaminho de peles de animais foi aperfeiçoado de tal modo, a ser a melhor produção de gênero, razão pela qual, afirmam os historiadores, o rei Êumenes II organizou em Pérgamo uma famosa biblioteca, que chegou a catalogar duzentos mil famosos volumes em sua época. Essa biblioteca, após cair Pérgamo em poder dos romanos, foi doada por Marco Antônio, no ano 133 a.C., à sua amante Cleópatra, rainha do Egito, que fez transportar para Alexandria e ali foi destruída por ordem do Califa Omar, em 640 A.D.
RELIGIÃO. O paganismo dominava inteiramente a cidade de Pérgamo, em torno a adoração de Athenas Polias, que era a deusa da guerra; a Zeus, considerado o salvador do mundo; a Baco, o deus do vinho, que ali tinha o apelido de Dionísio; a Hera, a mulher de Zeus, que era a deusa do casamento, e a Esculápio, o deus da medicina.
Com o advento do domínio romano, veio a introdução da adoração ao Imperador, havendo ali, ainda hoje, as ruínas do templo em homenagem a Trajano, somando assim ao paganismo aborígene, mais este rito importado de Roma.
A medicina em Pérgamo tornou-se notável nos tempos áureos da cidade, sendo ali erigido com o nome de Asclépio, um dos maiores e mais famosos hospitais da época, que atraía à cidade muitas pessoas, entre as quais grandes vultos da política, como o próprio César romano.
O tratamento terapêutico no Asclépio era feito à base da fisioterapia, ervas medicinais reconhecidas, massagens, sedativo mediante o uso da música, exercícios físicos, e também vários superstições, entre as quais os choques nervosos, que, na falta da eletricidade, eram usadas duas serpentes postas em frente uma a outra, localizadas num túnel chamado sagrado, em posições, entre as quais o enfermo era levado a passar sem saber da presença das serpentes; e, ao vê-los, dava-se o choque através de susto... Não sendo médico, ignoramos o valor de tal prática com efeitos terapêuticos! Julguem-na as autoridades hodiernas.
De qualquer forma, era tão grande a eficiência do tratamento terapêutico feito no Asclépio, que sua diretoria mandou esculpir sobre o portão principal de entrada, a seguinte lenda: “EM NOME DOS DEUSES, A MORTE NÃO PODE ENTRAR AQUI”. Isto evidencia duas coisas 1) A confiança que tinham nos meios empregados no tratamento de seus clientes; e 2) A superstição idolátrica ali reinante, que lhes dava a crer que toda a sua eficiência era fruto do poder dos deuses.
A FUNDAÇÃO DA IGREJA. Cremos que o cristianismo chegou a Pérgamo como fruto do ministério de Paulo em Éfeso, At 19.10, em sua terceira viagem missionária; e que aquelas tão propagadas falsas doutrinas de Balão e dos nicolaítas, chegaram ali de modo tão insinuantes, a se inocularem na vida daquela igreja cristã primitiva.
3.1 Doutrina de Balaão. Essa doutrina tinha duas vertentes principais, a saber: a idolatria e a prostituição. As suas origens estavam no episódio ocorrido no A.T., quando os filhos de Israel estavam para invadir as campinas de Moabe, que tinha como rei, Balaque (Nm 22.1,2). Este, temendo sobremaneira o povo de Deus, contratou Balaão para amaldiçoar os israelitas (Nm 22.1-7). As intenções de Balaque eram:
  • Ferir o povo e expulsá-lo da terra (Nm 22.6);
  • Conquistar o favor de Balaão mediante pagamento (Nm 22.17);
  • Amaldiçoar o povo de Deus através de sacrifícios a deuses pagãos (Nm 22.41);
  • Insistir com Balaão até que ele o ensinasse a lançar tropeços ao povo (Nm 23.12,13,27);
A princípio, Balaão não satisfez o intento de Balaque e falou o que o Senhor lhe mandara (Nm 2.13-18). Porém, ao ver o prêmio oferecido pelo iníquo rei, o caráter daquele homem não suportou e ele cedeu, ensinando Balaque a lançar tropeços diante do povo de Deus (Nm 31.16). Tais tropeços se manifestaram através do pecado de prostituição, e da idolatria, que causou grande prejuízo entre os israelitas (Nm 25.1-9).
A doutrina de Balaão perpassou os séculos e chegou à época neotestamentária. Tal postura foi adotada pelos falsos mestres que, mercantilistas e avarentos, sem comprometimento algum com Deus e a sua Palavra, perturbavam a igreja primitiva. Eles foram duramente combatidos pelos apóstolos (II Pe 2.15; Jd 11), e pelo próprio Senhor Jesus (Ap 2.14). Ainda hoje existem arautos de Balaão, cujo objetivo é totalmente financeiro e cujos ouvintes estão mergulhados na imoralidade e na idolatria (Rm 16.18; II Tm 3.1-4; II Pe 2.1-3). Mas a recompensa deles não dormita (II Pe 2.4-21; Jd 12,13).
3.2 A doutrina dos Nicolaítas. Não há certeza absoluta quanto à identidade desta seita. Porém alguns estudiosos tentam sugerir esta heresia a Nicolau, prosélito de Antioquia e que foi separado para o diaconato conforme (At 6.5).
Afirmam eles que assim como os doze tiveram um apóstata, assim sucedeu com os sete diáconos, um deles apostatou.
Essa argumentação também não possui respaldo bíblico.
Como já vimos em outra lição, os nicolaítas também perturbavam a igreja de Éfeso (Ap 2.6). Interessante que em Éfeso Jesus falou das obras dos nicolaítas (Ap 2.6), enquanto em Pérgamo o Senhor mencionou a sua doutrina (Ap 2.15). Certamente um ensino perverso, corrupto e lascivo, influenciado pelo gnosticismo, que pregava a malignidade da matéria, chegando à conclusão de que o corpo deveria ser exposto a toda sorte de pecado.
Com respeito a quem foi Antipas, de acordo com Ap 2.13, ele foi um dos milhões de fiéis mártires cristãos, que à semelhança de Paulo, não tiveram suas vidas por preciosas, contanto que cumprissem a missão de que estavam incumbidos por Deus, At 20.22-24, selando assim, com o próprio sangue, a preciosa fé que tinham em Deus. Muitos desses mártires, verdadeiros heróis da fé, estão incluídos na galeria dos anônimos entre os homens, porém seus nomes estão constando do livro da vida do cordeiro, Lc 10.20; Ap 13.8.
De Antipas, porém, sabemos através do livro antigo intitulado “Atos de Antipas”, haver ele sido pastor da igreja em Pérgamo, cujo martírio foi simplesmente desumano no sentido amplo do termo: meteram-no na barriga dum touro de bronze com plena vida e saúde e colocaram aquele touro no fogo até enrubrecer; e, deste modo atroz, ele, fiel até à morte, foi juntar-se aos milhões que aguardam o dia da ressurreição para serem glorificados com a igreja triunfante, Hb 11.39-40. 
1. Uma pedra branca. Relativamente a esta “pedra branca” do texto em foco, há muitas opiniões e formas de interpretações: (a) Conferia-se a pedra branca a um homem que sofrera processo e era absolvido.
 E como prova, levava, então, consigo a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe imputara. “Assim, a “pedrinha branca” alude a uma antiga prática judicial da época de João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o termo da sentença nela escrito; e, quando impronunciava alguém, dava-lhe urna pedrinha branca, com o termo da justificação nela inscrito”. 
E evidente que a aplicação em foco, e as que se seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que os cristãos de Pérgamo compreenderiam muito bem.
(b) Era também concedida ao escravo liberto e que agora se tornara cidadão da província. Levava a pedra consigo para provar diante dos anciãos sua cidadania.
(c) Era conferida também ao vencedor de corridas e de lutas, como prova de haver vencido seu opositor. Sempre que este competidor conseguia vencer, ouvia-se dizer: “correu de tal maneira que o alcançou” (1 Co 9. 24b). Isso podia significar tanto uma “coroa de louro”. ou uma “pedrinha branca”.
(d) A pedra da amizade: Dois amigos poderiam como sinal de amizade, partir uma pedra branca pelo meio, e cada um ficava com a metade. Ao se encontrarem, a pedra era refeita, e a amizade continuaria.
e) Também era conferida ao guerreiro quando de volta da batalha e da vitória sobre o inimigo. Esta forma de interpretar o texto se coaduna bem com a tese principal. Nesta passagem, a pedra branca será entregue ao “Vencedor” do inimigo de Deus e dos homens: o diabo (12.11).
2. Um novo nome. “Longe de ser simples etiqueta, pura descrição externa, o nome em toda a extensão das Escrituras tem profundo significado... ele exprime a realidade profunda do ser que o carrega.
Por isso a criação só está completa no momento em que é colocado o nome (. Gn 2. 19). Por outro lado, Deus é “Javé”, isto é, “Ele é”, pois sua realidade é de ser eternamente (Ex 3. 13 e ss).
Por todas estas razões, eliminar o nome é suprimir a existência (cf. 1 Sm 24. 22; 2 Rs 14. 27; Jó 18. 17; Si 83. 5; Is 14. 22; Sf 1). Do ponto de vista divino, o nome de Deus é o nome por excelência. Zc 14. 9(49). 
No presente texto, a promessa de um noVo nome é reafirmada, no capítulo 3. 12 deste livro. Esse nome que a Igreja receberá da parte de Cristo, é sem dúvida, “um nome social”. Isso, se dará, logo após a celebração nupcial nas bodas do Cordeiro.
Esse nome conferirá a Noiva condição de “esposa, mulher do Cordeiro” ( Is 56. 5; ir 15. 16; Ap 2. 17; 3. 12; 19. 12). Não deve ser “Hephzibah” (meu regozijo está nela); nem “Beulah” (ou casada). Is 62. 4. Esse é o de Sião. Essa pedra terá seu valor aumentado com a inscrição misteriosa! Só uma coisa é certa: esse novo nome é uma grande bênção de Deus! (cf. Gu 12. 2 e 17. 5).

domingo, 22 de abril de 2012

PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MUNDO. Subsídio para Lição Bíblica - 2º Trimestre/2012 

(Postado pelo Pastor Altair Germano)


A Fundação da Igreja em Pérgamo
Pérgamo situava-se a 30 km do Mar Egeu, e cerca de 100 km ao norte de Esmirna. Devido a um embargo comercial, não podendo comprar o tradicional papiro, a industrialização de peles de animais (pergaminho) tornou-se forte na cidade. Como centro cultural destacou-se em possuir uma biblioteca com cerca de duzentos mil rolos e uma escola de medicina. Como centro religioso, em Pérgamo havia um templo para Zeus, Atena, Nicéfora, Dioniso Catégemo e Asclépio. Um imponente altar dedicado a Zeus com cerca de 37 metros chamava a atenção. O culto ao imperador tinha seu centro em Pérgamo. A idolatria dominava a cidade.
Assim como no caso de Esmirna, não há registros específicos da chegada do Evangelho e da fundação da igreja em Pérgamo, podendo se enquadrar também no contexto de Atos 19:10.
A Condição da Igreja em Pérgamo
Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. (Ap 2.12.13)
Ao se apresentar na carta à igreja em Pérgamo, Jesus enfatiza o poder da sua espada afiada de dois gumes (Ef 6.17; Hb 4.12; Ap 19.15), que simboliza o poder da sua palavra. Jesus afirma ainda conhecer o lugar onde a igreja estava estabelecida, as condições adversas, a fidelidade dos crentes perseguidos e martirizados, como no caso de Antipas, a quem o Senhor chama de “minha fiel testemunha”. Que possamos ser considerados pelo Senhor como fiéis testemunhas (gr. martys).
Por se recusarem a participar das práticas idólatras e imorais predominantes em Pérgamo, os cristão foram vitimados pela perseguição e pelo martírio. Foram injustamente acusados de infidelidade a Roma, escarnecidos e ridicularizados. Enfrentavam constantemente as pressões de uma sociedade pagã. Eram evitados por se negarem a participar da adoração pagã, perdiam o emprego ou negócio. Eram considerados pelas pessoas como indignos de viver em Pérgamo. A resistência satânica era muito grande contra aquela igreja.
Em relação ao chamado “trono de satanás”, os estudiosos indicam cinco possibilidades:
- A própria cidade como centro da religião pagã.
- O aspecto arquitetônico da acrópole.
- O formato do altar de Zeus.
- O deus Asclépio (da cura) que tinha a forma de serpente (símbolo da medicina).
- O fato de Pérgamo ser o centro do culto ao imperador.
O Problema doutrinário e Moral na Igreja em Pérgamo
Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. (Ap 2.14.15)
Com aproximadamente 60 anos de fundação, a igreja em Pérgamo já sofria com falsas doutrinas (heresias). A palavra “doutrina” (gr.didache) pode se referir ao ato de ensinar ou as coisas ensinadas. O Novo Testamento nos fala da doutrina do Pai (Jo 7.16), da doutrina de Jesus (Jo 18.19; 2 Jo 9) e da doutrina dos apóstolos (At 2.42). As falsas doutrinas são também citadas (Mt 16.12; Mc 7.7; Ef 4.14; 1 Tm 6.3).
Na igreja de Pérgamo estava presente a doutrina de Balaão (Nm 22-25; 31.16; 1 Co 10.8; Jd 11) e a doutrina dos nicolaítas (Ap 2.6). Em ambas a ênfase estava num ensino distorcido associado a um estilo de vida permissivo. Quando a doutrina está doente, o que se resulta disso é uma vida cristã enferma. Neste sentido, a falsa doutrina ensinada fundamentava a idolatria e a imoralidade sexual (práticas geralmente associadas nos ritos de adoração aos deuses).
Lições que Aprendermos com a Igreja em Pérgamo
A máxima “boa doutrina gera bons costumes” é verdadeira. No sentido de estabelecer os seus parâmetros doutrinários, e dessa forma se proteger das heresias, as principais igrejas cristãs protestantes elaboraram as suas confissões de fé ou documentos doutrinários oficiais (Ex: Luteranos, Reformados e Batistas).
Quando falamos em doutrina no contexto das Assembleias de Deus, enfrentamos sérios problemas. Em primeiro lugar, o que entendemos por “Assembleia de Deus”? É lamentável afirmar, mas muitas igrejas que possuem na “placa” o nome “Assembleia de Deus” fazem isso pela credibilidade da “marca”, mas em nada se relacionam com a igreja fundada a partir da chegada ao Brasil dos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, no ano de 1911. De lá para cá muitas águas rolaram (e se dividiram).
A Assembleia de Deus no Brasil é hoje uma grande colcha de retalhos, com inúmeras ramificações. As duas maiores convenções nacionais que reúnem os seus pastores são a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira (CONAMAD). Em todos os estados existem igrejas e congregações independentes, cujos pastores não estão associados a uma destas convenções, nem a nenhuma outra. Há igrejas e congregações que são fundadas pelos motivos e interesses mais absurdos, entre os quais o desejo pelo poder, pelo título de presidente e por dinheiro. É de fundamental importância que ao procurar uma Assembleia de Deus para se congregar, você busque conhecer a história daquela igreja e alguma coisa sobre a vida do seu líder. Fazendo isso você evitará uma série de problemas futuros.
Diante desta realidade denominacional, e associada ao presente estudo, temos a questão doutrinária. Como anda a doutrina nas Assembleias de Deus no Brasil? A pergunta não é fácil de ser respondida, tendo em vista as dificuldades criadas pelo esfacelamento da denominação. Dessa forma, além de procurar conhecer sobre a história da igreja local e sobre a vida do seu líder, é necessário saber sobre os fundamentos doutrinários daquela organização.
No que diz respeito às igrejas cujos pastores estão associados à CGADB (me deterei nela pelo fato de ser um associado), existe nesta convenção de ministros órgãos e conselhos que de alguma forma procuram regulamentar a sã doutrina. Distoando das denominações protestantes históricas (e isso para mim é grave), não há um documento oficial (tipo confissão de fé) que estabeleça os padrões doutrinários da denominação (além de um tímido “cremos”, publicado mensalmente no Mensageiro da Paz, jornal oficial da instituição). Sua doutrina está dispersa nos periódicos, lições bíblicas e livros publicados pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus – CPAD, e em algumas resoluções oficiais. Quando surge um problema doutrinário tido por grave, a CGADB estabelece uma comissão para discutir a questão e emitir uma parecer, que deve ser aprovado pelo plenário em suas assembleias. A doutrina “assembleiana” tem influência de várias correntes históricas, mas principalmente dos batistas, denominação de origem de seus fundadores no Brasil, alcançados pelo movimento pentecostal no início do século XX, vivenciado nos Estados Unidos da América.
O espaço aqui não permite uma discussão mais aprofundada sobre o assunto, mas é o suficiente para dizer que as Assembleias de Deus no Brasil enfrentam uma crise doutrinária, e consequentemente uma crise moral, assim como na igreja em Pérgamo.
Diante das múltiplas faces e formas de Assembleias de Deus no Brasil, há igrejas que gozam de saúde doutrinária e moral, enquanto outras estão gravemente enfermas. Não podemos aqui de forma alguma generalizar a crise, ou passar a régua, nivelando todas e todos.
Do ponto de vista da doutrina temos problemas nas áreas da doutrina de Deus, do Espírito e de Cristo, na eclesiologia, etc. Além disso (e por causa disso), sofremos forte influência de modismosdoutrinários (quebra de maldição de hereditária, teologia da prosperidade, etc.) e dos modelos “mercadológicos” de algumas igrejas neopentecostais.
Na questão moral, me assusto com o crescente número de divórcios envolvendo pastores, e mais ainda, com os motivos fúteis e escandalosos de boa parte destes divórcios. A consequência disso é que o mau exemplo de algumas lideranças (não podemos generalizar) acabou por banalizar o divórcio entre os membros da igreja. Se os pastores podem, podemos também, afirmam alguns.Se eles não são disciplinados, não podem também nos disciplinar, declaram outros. Além da questão do divórcio (que trato com temor e tremor), há os escândalos sexuais que envolvem do adultério à pedofilia. Pérgamo é aqui! Diante dos fatos, a nossa única saída está no arrependimento e abandono de tais práticas: “Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.” (Ap 2.16)
Jesus está voltando, e para aqueles que conseguem ouvir e atender ao seu alerta, em vez de se irritarem diante das verdades aqui expostas, fica a promessa:
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe. (Ap 2.17).

sábado, 21 de abril de 2012

MATERNAL - Lição 04: Jesus dá água da vida.
Texto Bíblico: João 4:1-30.
1 Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João
2 (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)
3 deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
4 E era-lhe necessário passar por Samária.
5 Chegou, pois, a uma cidade de Samária, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó dera a seu filho José;
6 achava-se ali o poço de Jacó. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-se assim junto do poço; era cerca da hora sexta.
7 Veio uma mulher de Samária tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)
10 Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva.
11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva?
12 És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?.
13 Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede;
14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá.
17 Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
18 porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade.
19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24 Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
25 Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.
26 Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
27 E nisto vieram os seus discípulos, e se admiravam de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe perguntou: Que é que procuras? ou: Por que falas com ela?
28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito; será este, porventura, o Cristo?
30 Saíram, pois, da cidade e vinham ter com ele.
Objetivo: Aprender que Jesus é a água da vida.
Versículo para Memorizar:
Palavra Chave:
Lembrancinhas:
Atividade:
JARDIM DE INFÂNCIA - LIÇÃO 4 - UM TEMPLO PARA ADORAR A DEUS
Texto Bíblico: História do desejo de Davi em construir o templo para Deus e de como seu filho Salomão o construiu.
Base bíblica: 2 Samuel 7:2-13 e 2 Crônicas 3:1-7;7:1-10.
Objetivo da lição: Adorar a Deus enquanto estiver na igreja.
Versículo visualizado:

Palavra do Dia:


Lembrancinhas para as crianças:


É hora de planejar (Pg. 64)

Antes de qualquer coisa, leia as passagens bíblicas indicadas e o contexto onde se encontram, para ter uma visão panorâmica dos fatos.
Confeccione o visual do versículo e separe o material de que precisará na aula.
Para que o objetivo seja alcançado, estude a lição inteira (explicação do versículo, modo de receber as crianças, história bíblica e aplicação do ensino).
Treine a história observando o momento de apresentar o visual.
Separe um momento da semana, ou melhor, do dia para adorar a Deus de um modo especial.